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domingo, 22 de junho de 2025

Evangeliza - O Perfume da Vida

 O Perfume da Vida



Recorda que a humildade é o perfume eterno da vida. Jesus, o Sol Divino, brilhou na Terra sem ofuscar
a ninguém.

Rei Celeste, apagou-se nas palhas da estrebaria para não confundir os homens desvairados de orgulho,
embora viesse acordá-los para a justiça.

Anjo dos anjos, desce ao convívio das criaturas frágeis e delinqüentes, sem destacar-lhes as chagas vivas, não obstante guardar entre lãs o objetivo de iluminar-lhes o roteiro.

Médico Infalível, busca os doentes do mundo sem denunciar-lhes as enfermidades e as culpas, embora
conservando o propósito de restituir-lhes o equilíbrio e a segurança.

Sábio dos sábios, entende-se com os ignorantes de todas as procedências, sem salientar-lhes a sombra, não obstante procurar-lhes a companhia para clarear-lhes a senda.

Poderoso condutor da imortalidade, aproxima-se dos velhos e dos fracos, das mulheres e das crianças, sem
anotar-lhes as mazelas e as cicatrizes, embora lhes buscasse a presença para sublimar-lhes os corações.

Mestre da luz, não condena os que vagueiam nas trevas, soberano da eternidade, não abandonas os que se
desesperam nos precipícios da morte...

Lembrando-lhe a bondade infinita, detenhamo-nos no ensejo de auxiliar.

Todavia, para auxiliar, é imprescindível não criticar nem ferir.

Na obra do Evangelho, somos chamados à maneira de
lavradores para o serviço de amparo à semente da perfeição no campo imenso da vida.

No entanto, para que o dever bem cumprido nos consolide as tarefas é necessário que a humildade,
por perfume do Céu, nos inspire todos os passos na terra, de vez que Jesus é o amor de braços abertos,
convidando-nos a entender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.

Através do Tempo - Emmanuel -
Psicografia de Francisco Cândido Xavier





sexta-feira, 9 de maio de 2025

Evangeliza - Uma estória contada por Chico Xavier

 Uma estória contada por Chico Xavier




No livro Chico Xavier Mandato de Amor, Geraldo Lemos Neto nos apresenta interessante relato sobre Teresa de Ávila, que viveu entre os anos de 1515 e 1582 na Espanha, época do ¨século do ouro¨, quando a Península Ibérica, sob o reinado de Carlos V e Felipe II, elevava-se a potência mundial.

Esse período é conhecido pelas temidas conquistas espanholas nas Américas, onde se registra os maiores gestos de terror, as sucessivas disputas e opressões, os morticínios e domínios, os horrores do tribunal da Inquisição e a posição definitiva contra os movimentos da Reforma.

Teresa de Ávila viveu esse tempo tumultuado e triste, vivenciando intensamente o descontrole dos valores humanos, porém, sempre convicta dos seus ideais religiosos e da sua fé inabalável.

Nascida em família abastada, ao completar 21 anos de idade, entrou para o Convento Carmelita da Encarnação, em Ávila, passando-se chamar por conta própria de Teresa de Jesus, assumindo uma atitude combativa em favor dos semelhantes.

Sua tarefa missionária pelo território espanhol foi ganhando aos poucos a devida importância, tornando-se fiel aos propósitos libertadores e amorosos tão mencionados por Jesus. Aos poucos foi angariando a simpatia de inúmeros adeptos ao seu ministério de lutas fervorosas, e graças ao seu estilo inegável de fraternidade, benevolência, coragem, fé e confiança, continua fiel a Jesus no trabalho missionário como espírito convicto ao serviço do bem.

Ela se revelou também uma grande poetisa, deixando inúmeras poesias de amor a Deus, visando encorajar a humanidade diante dos instantes mais difíceis da vida.

Chico Xavier, através da sua mediunidade, vem nos contar essa passagem excelente, cheia de espiritualidade e esperança, quando por ocasião do perigo eminente Jesus vem ao encontro de Teresa de Ávila, salvando-a da morte.

Geraldo Lemos Neto escreve em seu artigo, que certa vez, buscando colaboração de um senhor de terras muito rico, que lhe havia prometido auxílio, Teresa de Ávila, seguindo a pé pelos caminhos do campo, viu que uma tempestade se anunciava. Nuvens carregadas se aproximavam ameaçadoras.

Apressou o passo, então, lembrando-se que, para chegar à fazenda em questão, deveria atravessar o caudaloso rio.

Infelizmente, porém, a chuva desabou impiedosa. Teresa não se intimidou e, atingindo a margem do rio, procurou passar pelo vau, a fim de cumprir a travessia com segurança, pela parte mais rasa. A força de sua extrema confiança em Jesus, Nosso Senhor, não lhe faltou. Extremamente concentrada, rogou auxílio de Mais Alto.

Na luta desesperadora para vencer as águas e sobreviver, vislumbrou a presença excelsa de Jesus.

O Mestre Divino ofereceu-lhe o apoio de seus braços fortes, agarrando-a pela mão.

Teresa salvou-se. Profundamente agradecida pelo amparo celeste exclamou:

- Ah, Senhor! Graças à sua misericórdia, estou viva! Estou a salvo do perigo! Com o seu auxílio bondoso, venci a travessia do vau!

E Jesus, compassivo, retrucou-lhe:

- ¨Você está vendo, Teresa? É assim, em meio aos perigos da estrada, que eu trato os meus discípulos e os meus amigos queridos!¨

Teresa de Ávila ouviu atentamente o Senhor. Logo após meditar um pouco, redarguiu ao Mestre, em tom curioso, revelando um lúcido senso de humor:

- Oh, senhor, compreendo! É por isso que os tendes em tão poucos!

A revelação nos faz refletir sobre a responsabilidade que temos diante de nossas tarefas, bem como o Mestre Jesus, nunca abandona os seus tutelados no cumprimento dos deveres de fraternidade.

Chico Xavier, como excelente contador de estórias, nos mostra entre linhas como podemos servir mais, enquanto estamos mergulhados nos afazeres da reencarnação, ou seja, enquanto estamos a caminho do aperfeiçoamento espiritual.

Diante das nossas lutas é dever considerar as sábias palavras de Teresa de Ávila, diante do perigo quando diz:

- Nada te turbe. Nada te espante. Tudo passa! Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta.

(Artigo do Jornal: Jornal Correio Espírita - Maio 2016).

domingo, 26 de maio de 2024

Tem bom ânimo!

 Tem bom ânimo!

(CLÉLIA ROCHA)


Não desanimes.
Por mais turbilhonária e dolorosa te seja a existência, não olvides três recursos essenciais ao sustento da paz íntima: a prece, a leitura edificante e o serviço desinteressado em favor do próximo.
Freqüentemente, empolgado pelas tribulações que o absorvem nas lides terrestres, distancia-se o homem do mundo espiritual que o rodeia, esquecendo esse trio de amor e luz. Entretanto, em qualquer circunstância, a oração alivia, a página consoladora esclarece e mera demonstração de bondade atrai, para quem a pratica, o reconhecimento de quem o recebe, por fator de renovação.
Não vaciles, desse modo, na própria fé. Confia, educa-te e trabalha amparando sempre, na convicção de que os Mensageiros Divinos jamais te abandonam .
Chaves da fortuna amoedada não te abrirão portas para a tranqüilidade da alma; cetros de autoridade passageira não te solucionarão problemas do espírito e o falso repouso da fuga comprada não te suprime as sombras da consciência.
No que tange à individualidade imperecível, só existe uma diretriz clara e justa: a preparação do futuro espiritual.
Na prodigiosa orquestra de forças, formas, sons, cores e movimentos de que se compõe a vida, não permitas que as tuas obrigações propriamente humanas, respeitáveis mas transitórias, te desfigurem a visão da realidade.
Não te admitas ao desamparo. Recolhe o socorro que a Providência te oferta na feição deserviço.
Não demandes auxílio somente a distância. Ajuda a ti mesmo.
Entreabre o celeiro da própria confiança e sorri, ainda mesmo no seio de pesares e aflições.
Não te incomode sofrer. Chora, a caminho da alegria perfeita, como quem chora guardando a luz da consciência pacificada no dever irrepreensivelmente cumprido. Todos os sofrimentos trazem consolo, mesmo aqueles, físicos ou morais, que afligem as criaturas em maior grau de intensidade à face da violência com que se manifestam, quais sejam o desastre, a moléstia inesperada, o desentendimento ou a desilusão.
O mal temporário, suportado com paciência faz-se bem definitivo.
Por que motivo agravar provações no pessimismo devastador?
Ninguém vive sem compromissos perante a Lei. Quem ainda não delinquiu? O erro é comum na escola de cada dia. Urge, porém, apagá-lo e prosseguir na lição.
A queda é acidente natural no esforço de quem se movimenta e constrói.
Importa, contudo, levantar e reaprender.
Encoraja-te, pois, e segue adiante, espalhando o bem, porque, em toda dificuldade, basta que te arrimes à fé simples e pura, para ouvires a voz do Senhor a dizer-te no coração:
— Tem bom ânimo! Para que duvidar?

(ROCHA, Clélia. Seareiros de Volta. Psicográfado por. Waldo Vieira. FEB. Págs. 45 e 46).

domingo, 19 de novembro de 2023

Vencerás

 Vencerás

(Emmanuel)





Não desanimes.
Persiste mais um tanto.
Não cultives pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
* * *
Avança, ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente.
Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração.
Não te impressiones à dificuldade.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia-a-dia.
* * *
Não desistas da paciência.
Não creias em realização sem esforço.
Silêncio para a injúria.
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o
trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
* * *
Não contes vantagens nem fracassos.
Estuda buscando aprender.
Não te voltes contra ninguém.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para que se te faça luz na vida íntima.
* * *
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando.
Serve sem apego.
E assim vencerás.


(XAVIER, Francisco Cândido. No livro: Astronautas do Além. Pelo Espírito Emmanuel).

domingo, 21 de maio de 2023

Coerência

 Coerência



Atribui-se a Mahatma Gandhi uma das mais belas histórias que já tive a oportunidade de ouvir. Conta-se que, em determinado dia, Gandhi andava pelas ruas da Índia quando foi surpreendido por um guarda britânico, que sem nenhum motivo proferiu um soco em seu rosto, levando-o ao solo.

Gandhi se levantou, sem proferir uma única palavra de protesto, e prostrou-se de pé diante do soldado que sem hesitar proferiu um segundo soco em Gandhi, que novamente tombou ao chão.

Nesse momento, uma multidão começou a se aglomerar ao redor da confusão, formada por transeuntes que presenciaram o ato de violência. Temendo o pior, Gandhi tenta acalmar o ímpeto de revolta da população.

O soldado impetuoso e irônico pergunta a Gandhi: “Covarde! Quem te ensinou a não reagir?”. Calmamente Gandhi levanta o braço e aponta o dedo para o peito do soldado lhe dizendo: “Foi esse homem preso à cruz, pendurada em teu peito”.

O soldado então coloca a mão no crucifixo que carregava em seu pescoço e constrangido com a resposta de Gandhi, evadiu-se do local sem nada dizer.

Gandhi não era cristão, era hindu, mas naquele momento foi capaz de exercer um dos preceitos cristãos mais difíceis de serem executados, “oferecei a outra face”.

Qual daqueles dois homens foi de fato coerente com a sua fé? O que agiu com violência ou aquele que agiu com mansuetude?

Sejamos coerentes com a nossa fé e lembremos qual a verdadeira razão de sermos Cristãos.


terça-feira, 16 de maio de 2023

Amor

Amor
(João de Brito)




O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos:
Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva.
Palpita em todas as criaturas.
Alimenta todas as ações.

***

O ódio é o Amor que se envenena.
A paixão é o Amor que se incendeia.
O egoísmo é o Amor que se concentra em si mesmo.
O ciúme é o Amor que se dilacera.
A revolta é o Amor que se transvia.
O orgulho é o Amor que enlouquece.
A discórdia é o Amor que divide.
A vaidade é o Amor que ilude.
A avareza é o Amor que se encarcera.
O vício é o Amor que se embrutece.
A crueldade é o Amor que tiraniza.
O fanatismo é o Amor que petrifica.
A fraternidade é o Amor que se expande.
A bondade é o Amor que se desenvolve.
O carinho é o Amor que se enflora.
A dedicação é o Amor que se estende.
O trabalho digno é o Amor que aprimora.
A experiência é o Amor que amadurece.
A renúncia é o Amor que se ilumina.
O sacrifício é o Amor que se santifica.
O Amor é o clima do Universo.

***

É a religião da vida, a base do estímulo e a força da Criação.
Ao seu influxo, as vidas se agrupam, sublimando-se para a imortalidade.
Nesse ou naquele recanto isolado, quando se lhe retire a influência, reina sempre o caos.
Com ele, tudo se aclara.
Longe dele, a sombra se coagula e prevalece.
Em suma, o bem é o Amor que se desdobra, em busca da Perfeição no Infinito, segundo
os Propósitos Divinos; e o mal é, simplesmente, o Amor fora da Lei.

(XAVIER, Francisco Cândido. Falando à Terra. Espíritos Diversos - João Brio. Página 57 - Amor).

domingo, 30 de abril de 2023

Evangeliza - Auta de Souza

 Auta de Souza


TROVAS PARA JESUS
Auta de Souza

Caridade, onde estiveres
Lenindo as dores de alguém,
Onde sirvas, onde fales,
Jesus estará também.


A JESUS
Auta de Souza

Senhor! Protege os corações cansados
Que se vão sem conforto e sem guarida,
No aguaceiro de lágrimas da vida, vida,
Indiferentes ou desesperados.

Ascendem para os céus todos os brados
Da alma humana tristonha e dolorida!
Balsamiza, de amor, toda a ferida.
Que punge o coração dos degredados;

Degredados na terra tenebrosa,
Terra da sombra estranha e dolorosa,
Recamada de prantos e espinhos!

Ampara, meu Jesus, quem vai chorando,
Entre dores e acúleos, soluçando,
Na miséria de todos os caminhos.


SEMPRE COM JESUS
Auta de Souza

Não te detenhas! Segue, alma querida,
Vara o próprio caminho em sombra e vento,
Resguarda o coração tranqüilo e atento
E enriquece de amor o chão da vida.

Não te amargure o temporal violento
Que invade a Terra em fúria desmedida,
De esperança a esperança e lida em lida,
Dissiparás a angústia e o sofrimento.

Segue, plantando o bem por onde fores,
Deixando ao tempo o fel das próprias dores,
Por mais que a provação te envolva a estrada !...

Além da imensa noite, espessa e fria,
Cristo é o Divino Sol do novo Dia,
Anunciando a Nova Madrugada!...


Hino do Repouso
Auta de Souza

Rasgaram-se os véus da noite...
Novo dia resplandece.
Viajor, descansa em prece
Ao lado da própria cruz.
No firmamento dourado
Rebrilha a aurora divina,
Porque a morte descortina
Vida nova com Jesus.

Esquece a aflição do mundo!
No seio da crença, olvida
Todas as sombras da vida,
Todo sonho enganador...
Sob a bênção da alegria,
Na esperança que te veste,
És a andorinha celeste
Voltando ao ninho de amor.

Repete, agora conosco _
“Bendita a dor santa e pura
Que me deu tanta amargura
E tanta consolação”.
E orando, em paz, no repouso,
De alma robusta e contente,
Agradece alegremente
A própria libertação.

Descansa! Que além da sombra,
Outra alvorada te espera!
Abençoa a nova esfera
A que os Senhor nos conduz.
Delatarás, muito em breve,
Todo o júbilo que vazas,
Desdobrando as próprias asas
No Reino da Eterna luz!

Hino ouvido pelo médium Francisco Cândido Xavier, junto ao leito de morte da Senhora Maria Pena Xavier, no momento de sua desencarnação, na noite de 10.03.49, em Pedro Leopoldo. O hino era cantado por um coro de espíritos amigos, em conjunto de oração.

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