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sábado, 22 de maio de 2021

Evangeliza - O Rei e seu Súdito

 O Rei e seu Súdito

 

Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre o lembrava dessa verdade. Em todas as situações dizia:

- Meu rei, não desanime, porque Deus é bom!

Um dia, o rei saiu para caçar juntamente com seu súdito e uma fera da floresta atacou o rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que Sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.

O rei, furioso pelo que havia acontecido e sem mostrar agradecimento por ter sua vida a salvo pelo o esforço de seu servo, perguntou-lhe:

- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu teria sido atacado e não teria perdido o meu dedo.

O servo respondeu:

- Meu rei, apesar de todas as coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom e que mesmo-perder o dedo é para o seu bem!

O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou prendê-lo na sela mais escura e fétida do calabouço.

Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e aconteceu que ele foi atacado, desta vez, por índios que viviam na selva.

Esses índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.

Mal prenderam o rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício.

Quando já estava tudo pronto e o rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso:

- Esse homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!

O rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu-lhe que viesse à sua presença.

Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente, dizendo-lhe:

- Meu caro, Deus foi realmente muito bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente por não ter um dos dedos.

Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: – Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi, logo você que tanto O defendeu?

O servo sorriu e disse:

- Meu rei, se eu não estivesse sido preso eu estaria nessa caçada, certamente seria sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum.

Deus é bom demais!

(Autor desconhecido).

domingo, 9 de maio de 2021

Evangeliza - Bênçãos de Deus

 Bênçãos de Deus



Narra uma antiga história popular que um modesto trabalhador braçal encontrava-se no seu trato de terra lavrando-o, em um amanhecer de beleza arrebatadora, quando se lhe acercou um indivíduo citadino muito bem vestido, materialista confesso, que, impossibilitado de conter a emoção e a arrogância diante do festival de cor, som e magia que a natureza lhe apresentava, perguntou-lhe:

- Camponês, tu crês em Deus?

- Sim, senhor, eu creio em Deus - respondeu-lhe o homem simples.

- Então, nesta manhã maravilhosa, mostra-me um lugar onde Deus se encontra e sorriu, sarcástico.

- O homem humilde olhou em volta, enquanto se apoiava ao cabo da enxada, e depois, com naturalidade, respondeu:

- Senhor, eu não sou capaz de mostrar um lugar onde Deus se encontra nesta paisagem iluminada. No entanto, eu peço ao senhor para mostrar-me um lugar onde Deus não está.

Tomado de espanto o soberbo afastou-se desconcertado.

Livro: Entrega-te a Deus, Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.



domingo, 4 de abril de 2021

Evangeliza - Antiga Oração Hebraica

 

Antiga Oração Hebraica

 

Que o teu despertar te desperte.
E que quando acordas, o dia que começa te excite.
E que os raios de sol que se filtram pela janela a cada novo amanhecer nunca se tornem rotina.
E que tenhas a lucidez para concentrar e resgatar o que há de mais positivo em cada pessoa que cruza o teu caminho.
E não te esqueças de saborear a comida, mesmo que seja apenas pão e água.
E encontrar algum momento do dia, mesmo que curto e breve, para erguer o olhar e agradecer o milagre da saúde, esse mistério e fantástico equilíbrio interno.
E que consigas expressar o amor que sentes aos outros.
E que os teus abraços, abracem.
E que os teus beijos, beijem.
E que o pôr do sol nunca deixe de te surpreender , e que nunca deixes de te surpreender contigo.
E que chegues cansado e satisfeito ao entardecer pelas tarefas realizadas durante o dia.
E que o teu sono seja calmo, restaurador e suave.
E não confundas o trabalho com a vida, ou o valor das coisas com o seu preço.
E não acredites que és mais do que alguém, porque só os ignorantes não sabem que não somos nada além de pó e cinzas.
E não te esqueças, nem por um momento, que cada segundo de vida é uma dádiva, uma bênção, e que se fôssemos realmente corajosos, dançaríamos e cantaríamos de alegria quando tivéssemos consciência disso, como uma pequena homenagem ao mistério da vida que nos envolve e nos abençoa!

 

sábado, 27 de março de 2021

Evangeliza - Amor, imbatível amor

 Amor, imbatível amor

(Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco)
 
 

 
O amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina.

É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte. Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia. Nunca perece, porque não se entibia nem se enfra­quece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.

Assim como o ar é indispensável para a existência orgânica, o amor é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver. É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.

Quando aparente — de caráter sensualista, que bus­ca apenas o prazer imediato — se debilita e se envene­na, ou se entorpece, dando lugar à frustração.

Quando real, estruturado e maduro — que espera, estimula, renova — não se satura, é sempre novo e ideal, harmônico, sem altibaixos emocionais. Une as pes­soas, porque reúne as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimenta o corpo e dulcifica o eu profundo.

O prazer legítimo decorre do amor pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de ener­gias e de formação angustiante.

O amor atravessa diferentes fases: o infantil, que tem caráter possessivo, o juvenil, que se expressa pela insegurança, o maduro, pacificador, que se entrega sem reservas e faz-se plenificador.

Há um período em que se expressa como compen­sação, na fase intermediária entre a insegurança e a ple­nificação, quando dá e recebe, procurando liberar-se da consciência de culpa.

O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e devem ser vencidos.

Somente o amor real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresentem esporádicos.

A ambição, a posse, a inquietação geradora de in­segurança — ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobran­ça de carinhos e atenções —, a necessidade de ser ama­do caracterizam o estágio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.

A confiança, suave, doce e tranqüila, a alegria na­tural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não-dependência, não-exigência, são benesses do amor pleno, pacificador, imorredouro. Mesmo que se modifiquem os quadros existenci­ais, que se alterem as manifestações da afetividade do ser amado, o amor permanece libertador, confiante, in­destrutível.

Nunca se impõe, porque é espontâneo como a pró­pria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de jú­bilos e de paz.

Expande-se como um perfume que impregna, agra­dável, suavemente, porque não é agressivo nem em­briagador ou apaixonado...

O amor não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre, porque vive no íntimo do ser e não das gratifi­cações que o amado oferece.

O amor deve ser sempre o ponto de partida de to­das as aspirações e a etapa final de todos os anelos hu­manos.

O clímax do amor se encontra naquele sentimento que Jesus ofereceu à Humanidade e prossegue doan­do, na Sua condição de Amante não amado.
 

(Página psicografada por Divaldo Pereira Franco, extraída do livro “Amor, imbatível amor”, de Joanna de Ângelis. Cap. 1 - Amor, Imbatível Amor).

quarta-feira, 24 de março de 2021

Evangeliza - Deus (Casimiro de Abreu -1839-1860)

 Deus

(Casimiro de Abreu -1839-1860)



Eu me lembro! Eu me lembro! – Era pequeno
E brincava na praia; o mar bramia
E erguendo o dorso altivo, sacudia
A branca escuma para o céu sereno

E eu disse a minha mãe nesse momento:
“Que dura orquestra! Que furor insano!
“Que pode haver maior que o oceano,
“Ou que seja mais forte do que o vento?!”

Minha mãe a sorrir olhou pr’os céus
E respondeu: – Um Ser que nós não vemos
“É maior do que o mar que nós tememos,
“Mais forte que o tufão! Meu filho, é – Deus!”

sexta-feira, 19 de março de 2021

O Amor (versão de Perhaps Love por Vansan)

O Amor (versão de Perhaps Love por Vansan)



O amor pode ser como um sol nas trevas de alguém
O amor é dar abrigo se a tempestade vem
E quando tudo escuro for e a vida solidão
O amor vai iluminar o coração

O amor nos abre para a paz, clareza e compreensão
Convida a estar pertinho ao unirmos nossas mãos
E se estiver perdido, sozinho e sem ninguém
O amor te leva ao caminho do bem

Às vezes é como uma flor em perfume e beleza
Ás vezes passa pela dor, dá força e traz firmeza
Mas ninguém vive sem amor, a gente quer carinho
E vê que nas horas de dor jamais se está sozinho

É o amor às vezes como o mar na força e na brandura
Como o fogo que aquece o frio ou brisa de ternura
Pra sempre assim quero viver e meu sonho alcançar
Simplesmente pra poder te amar

Às vezes é como uma flor em perfume e beleza
Ás vezes passa pela dor, dá força e traz firmeza
Mas ninguém vive sem amor, a gente quer carinho
E vê que nas horas de dor jamais se está sozinho

Autor: Vansan (Perhaps Love)
Autor desconhecido




quarta-feira, 3 de março de 2021

Evangeliza - Não existe sofrimento que nos impeça de ajudar

 Não existe sofrimento que nos impeça de ajudar



Um grupo de adolescentes, vinculado a determinada instituição religiosa, realizava, de tempos em tempos, uma campanha que chamavam Campanha do quilo.
Viviam numa cidade do interior do Estado e, em cada jornada, saíam pelas ruas, batendo de casa em casa, pedindo alimentos para, posteriormente, atenderem famílias carentes de certa região do município.
Todos se sentiam úteis e motivados, dando sua contribuição àqueles que tinham menos. Uma excelente iniciativa, que busca construir homens e mulheres com maior responsabilidade social e com senso de fraternidade.
Após se dividirem, naquele que era mais um dia de ação no bem, um grupo pequeno chegou em frente a uma casa e bateu à porta.
Demoraram para atender. Depois da segunda ou terceira tentativa, foram recebidos por uma senhora de meia idade, cabisbaixa, quase sem energias, com os olhos vermelhos – olhos de quem chorara muito.
Os jovens fizeram seu pedido, deram suas justificativas, e a moradora, sem nada questionar, pediu que esperassem um pouco.
Enquanto aguardavam, outra mulher se apresentou, mais jovem, também com o rosto marcado pelas lágrimas, mas extremamente incomodada.
Perguntou o que faziam ali, logo naquele momento! E que fossem embora – sem ouvir qualquer explicação dos meninos e meninas à porta.
Esses não souberam muito bem o que fazer, e continuaram ali, esperando.
Um deles até se atreveu a dizer: Mas aquela senhora disse que esperássemos aqui.
A mulher, enfurecida e sem paciência, respondeu: Este não é um bom momento! Precisamos de respeito! Ela acabou de perder o marido! Acabamos de voltar do enterro de meu pai, isto é, do marido dela!
Os jovens ficaram atônitos e sem jeito. Não esperavam por isso.
Quando estavam se retirando, mudos, a senhora apareceu à porta, com um grande saco de cinco quilos de açúcar.
Não havia deixado de ouvir a bronca da filha nos adolescentes, e então se pronunciou, dirigindo-se a ela:
Filha... Não existe sofrimento que nos impeça de ajudar alguém.
Todos ficaram em silêncio... O que dizer num momento desses?
Entregou a sua doação com as últimas forças que lhe restavam naquele instante, e os adolescentes se foram.

***

O relato é desses de deixar os olhos mareados e encher o coração de esperança.
Que desprendimento dessa boa alma... Justamente no momento em que mais precisava de ajuda, de consolo, ela ainda encontrou espaço no coração para ajudar.
O sofrer intenso não a impediu de pensar naqueles que precisavam de alimento, de amparo material.
Essa é uma das características do bem sofrer. Ele não nos fecha numa redoma de dor e egoísmo. Por saber sofrer, ele consegue inclusive considerar e entender a dor alheia com mais facilidade.
Ele não pensa que a sua dor é a única e a maior do mundo. Existem outras dores e outras almas precisando de auxílio.
Pensemos muito sobre esta lição:
Não existe sofrimento que nos impeça de ajudar alguém...
Pensemos nisso... Pensemos agora.

Redação do Momento Espírita.
Disponível em: http://www.momento.com.br/

Em 02.05.2013.

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