Vencerás
(Emmanuel)
Vencerás
(Emmanuel)
Coerência
Atribui-se a Mahatma Gandhi uma das mais belas histórias que já tive a oportunidade de ouvir. Conta-se que, em determinado dia, Gandhi andava pelas ruas da Índia quando foi surpreendido por um guarda britânico, que sem nenhum motivo proferiu um soco em seu rosto, levando-o ao solo.
Gandhi se levantou, sem proferir uma única palavra de protesto, e prostrou-se de pé diante do soldado que sem hesitar proferiu um segundo soco em Gandhi, que novamente tombou ao chão.
Nesse momento, uma multidão começou a se aglomerar ao redor da confusão, formada por transeuntes que presenciaram o ato de violência. Temendo o pior, Gandhi tenta acalmar o ímpeto de revolta da população.
O soldado impetuoso e irônico pergunta a Gandhi: “Covarde! Quem te ensinou a não reagir?”. Calmamente Gandhi levanta o braço e aponta o dedo para o peito do soldado lhe dizendo: “Foi esse homem preso à cruz, pendurada em teu peito”.
O soldado então coloca a mão no crucifixo que carregava em seu pescoço e constrangido com a resposta de Gandhi, evadiu-se do local sem nada dizer.
Gandhi não era cristão, era hindu, mas naquele momento foi capaz de exercer um dos preceitos cristãos mais difíceis de serem executados, “oferecei a outra face”.
Qual daqueles dois homens foi de fato coerente com a sua fé? O que agiu com violência ou aquele que agiu com mansuetude?
Sejamos coerentes com a nossa fé e lembremos qual a verdadeira razão de sermos Cristãos.
Amor
(João de Brito)
Auta de Souza
TROVAS PARA JESUS
Auta de Souza
Caridade, onde estiveres
Lenindo as dores de alguém,
Onde sirvas, onde fales,
Jesus estará também.
A JESUS
Auta de Souza
Senhor! Protege os corações cansados
Que se vão sem conforto e sem guarida,
No aguaceiro de lágrimas da vida, vida,
Indiferentes ou desesperados.
Ascendem para os céus todos os brados
Da alma humana tristonha e dolorida!
Balsamiza, de amor, toda a ferida.
Que punge o coração dos degredados;
Degredados na terra tenebrosa,
Terra da sombra estranha e dolorosa,
Recamada de prantos e espinhos!
Ampara, meu Jesus, quem vai chorando,
Entre dores e acúleos, soluçando,
Na miséria de todos os caminhos.
SEMPRE COM JESUS
Auta de Souza
Não te detenhas! Segue, alma querida,
Vara o próprio caminho em sombra e vento,
Resguarda o coração tranqüilo e atento
E enriquece de amor o chão da vida.
Não te amargure o temporal violento
Que invade a Terra em fúria desmedida,
De esperança a esperança e lida em lida,
Dissiparás a angústia e o sofrimento.
Segue, plantando o bem por onde fores,
Deixando ao tempo o fel das próprias dores,
Por mais que a provação te envolva a estrada !...
Além da imensa noite, espessa e fria,
Cristo é o Divino Sol do novo Dia,
Anunciando a Nova Madrugada!...
Hino do Repouso
Auta de Souza
Rasgaram-se os véus da noite...
Novo dia resplandece.
Viajor, descansa em prece
Ao lado da própria cruz.
No firmamento dourado
Rebrilha a aurora divina,
Porque a morte descortina
Vida nova com Jesus.
Esquece a aflição do mundo!
No seio da crença, olvida
Todas as sombras da vida,
Todo sonho enganador...
Sob a bênção da alegria,
Na esperança que te veste,
És a andorinha celeste
Voltando ao ninho de amor.
Repete, agora conosco _
“Bendita a dor santa e pura
Que me deu tanta amargura
E tanta consolação”.
E orando, em paz, no repouso,
De alma robusta e contente,
Agradece alegremente
A própria libertação.
Descansa! Que além da sombra,
Outra alvorada te espera!
Abençoa a nova esfera
A que os Senhor nos conduz.
Delatarás, muito em breve,
Todo o júbilo que vazas,
Desdobrando as próprias asas
No Reino da Eterna luz!
Hino ouvido pelo médium Francisco Cândido Xavier, junto ao leito de morte da Senhora Maria Pena Xavier, no momento de sua desencarnação, na noite de 10.03.49, em Pedro Leopoldo. O hino era cantado por um coro de espíritos amigos, em conjunto de oração.
O cachorro e o prego!
Há uma metáfora muito interessante, que narra a viagem de um escritor.
Em dado ponto da estrada, que cortava um deserto norte-americano, o homem resolve parar o carro num posto de gasolina para abastecê-lo. Vê um velhinho perto da bomba de combustível e ao seu lado um cachorro deitado, que uivava de dor. O homem pede que o velhinho ponha a gasolina e fica observando intrigado o cachorro, que não para de gemer.
– O que acontece com esse cão? – Perguntou o escritor ao velho. – Por que ele não para de uivar?
– Ah! É porque ele está deitado na tábua.
– Só por isso?
– Bem, é que na tábua há um prego.
– Sei… E porque ele simplesmente não sai de cima do prego?
– Meu amigo – responde o velhinho -, é porque a dor é suficiente apenas para que ele gema e se lamente. Mas não é suficiente para que ele saia de cima do prego.
Em muitos momentos agimos assim. Algo nos incomoda, chateia e atrapalha o crescimento em diversos sentidos. Contudo, nos habituamos tanto àquele estado de coisas que vamos deixando simplesmente as coisas ficarem como estão.
Até nos queixamos, reclamamos, mas pouco empreendemos na direção de uma mudança real.
A possibilidade de mudança está na atitude e não na fala. Falar apenas é um hábito que nos mantém em cima do prego.
Quantos de nós continuamos sentados, parados, acomodados, somente reclamando, chorando, mas sem fazer absolutamente nada? Será que o nosso prego não está doendo o suficiente?
(Autor desconhecido).
“A mendiga e o samurai”
Surpreendente conto japonês que fará com que você repense seus relacionamentos.
A Fábula do Vento e o Sol
O vento e o sol começaram a discutir quem era mais forte. O vento disse: “vou provar que sou o mais forte. Vê aquele velhinho lá em baixo? Aposto que consigo tirar o casaco dele mais depressa que você”.
Assim o sol se escondeu detrás de uma nuvem e deixou o vento soprar até quase se transformar em um furacão. Porém quanto mais forte soprava, tanto mais o velhinho se embrulhava no casaco.
Finalmente o vento se acalmou e desistiu. Quando o sol ressurgiu, apenas sorriu levemente para o velhinho, e este secando o suor da testa com a mão, tirou o casaco.
O astro-rei disse então ao vento:
A bondade e a amabilidade são sempre mais fortes que a fúria e a violência.
(Fábula de Esopo).
Deus Primeiro 27 - DEUS PRIMEIRO Caminharás, muitas vezes, no mundo, à maneira de barco no oceano revolto, sob a ameaça de soçobro, a cada...