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domingo, 31 de janeiro de 2016

Evangelizar - Evangelho no Lar

Apresentação Powerpoint:

Evangelizar - Evangelho no Lar


http://pt.slideshare.net/antoninocs/evangelizao-evangelho-no-lar

O Evangelho no Lar e no Coração (FEB)

L.E. 208. Os Espíritos dos pais não exercem influência sobre os dos filhos, após o nascimento destes?
“Exercem, e muito, pois já dissemos, os Espíritos devem concorrer para o progresso recíproco. Pois bem, os Espíritos dos pais têm a missão de desenvolver os dos filhos pela educação: isso é para eles uma tarefa. Se nelas falharem, serão culpados.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questão 208).

“Se um homem é a partícula divina da coletividade, o lar é a célula sagrada de todo edifício da civilização.”
Emmanuel - (XAVIER, Francisco Cândido. Cinqüenta anos depois. Pelo Espírito de Emmanuel. 17. Ed. Rio de Janeiro: FEB. 1985. p. 102).

A importância do Lar na educação moral

É, no lar que os Espíritos se reencontram, sob o mesmo teto, na condição de pais, filhos e irmãos; nesse ambiente, são oferecidas as oportunidades de novo aprendizado moral, possibilitando aos reencarnados exercitarem-se no campo afetivo, desenvolvendo a fraternidade, a solidariedade, enfim, os sentimentos derivados do amor.
Assim, a função educadora e regeneradora da família é extremamente delicada e importante, quando se atribui à reencarnação a oportunidade de ascensão na escala evolutiva, através de novas experiências, no campo intelectual e moral.
Coerente com essa visão, afirma Emmanuel:*
“A melhor escola, ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter”.
Emmanuel - (XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito de Emmanuel. Questão 110, FEB).

O Evangelho no Lar e no Coração - Fundamentação Doutrinária

Vários Espíritos de escol se manifestaram sobre a validade e conveniência da reunião em torno do Evangelho de Jesus, no lar; dentre eles podemos citar:

Emmanuel destaca a importância dessa prática nos lares, quando afirma:
O culto do Evangelho no lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte, onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação. (...)
Quando o ensinamento do Mestre vibre entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.
(XAVIER, Francisco Cândido. Luz no lar. Por diversos Espíritos. 8. ed. Rio de janeiro: FEB, 1997, cap. 1  - Culto cristão no lar, Pelo Espírito de Emmanuel, p. 11 e 12).

Bezerra de Menezes, por sua vez, pondera:
Trabalhemos pela implantação do Evangelho no Lar, quando estiver ao alcance de nossas possibilidades.
(...) Trazer as claridades da Boa Nova ao templo da família é aprimorar todos os valores que a experiência terrestre nos pode oferecer.
(XAVIER, Francisco Cândido. Temas da vida: Evangelho no lar. Bezerra de Menezes. São Paulo: CEU, 1978).

Segundo André Luiz:
Os espíritas e, em particular, os participantes de grupos mediúnicos (...) precisam compreender a necessidade do Culto do Evangelho no lar. Pelo menos, semanalmente, é aconselhável se reúna com os familiares ou com alguns parentes capazes de entender a importância da iniciativa, em torno da Doutrina Espírita, à luz do Evangelho do Cristo e, sob a cobertura moral da oração.
(XAVIER, Francisco Cândido. Desobssessão. Pelo Espírito André Luiz. 23. ed. Rio de Janeiro: FEB. 2003, cap. 70, p. 239).

Joanna de Ângelis esclarece:
Pelo menos, uma vez por semana, reúne a tua família e felicita-a com o Espiritismo, criando, assim, e mantendo, o culto evangélico, para que a diretriz do Mestre seja eficiente rota de amor à sabedoria em tua casa... E prossegue: E se desejares felicidade, na Terra, incorpora-o ao teu lar, criando um clima de felicidade geral.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e vida. Joanna de Ângelis. Salvador: Leal, 1991, p. 90).

Em outra obra, afirma: A transformação do lar em célula viva do Cristianismo operante constitui labor impostergável.
Isto porque o lar é a matriz geradora da comunidade ditosa, sobre a qual repousam os sustentáculos das nacionalidades progressistas. Acende o sol do Evangelho em casa, reúne-te com os teus para orar Os espíritas e, em particular, os participantes de grupos mediúnicos (...) precisam compreender a necessidade do Culto do Evangelho no lar. Pelo menos, semanalmente, é aconselhável se reúna com os familiares ou com alguns parentes capazes de entender a e jamais triunfarão trevas em teu lar, em tua família, em teu coração.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Leis Morais. Joanna de Ângelis. Salvador: Leal, 1987, p. 19).

Por fim, Bezerra de Menezes conclui, convidando-nos à ação:
(...) Auxiliemos a plantação do Cristianismo no santuário familiar, à luz da Doutrina Espírita, se desejamos efetivamente a sociedade aperfeiçoada amanhã.
(XAVIER, Francisco Cândido. Temas da vida: O Evangelho no lar. Bezerra de Menezes. São Paulo: CEU, 1978).

Finalidade e Importância do Evangelho do Lar

1. Estudar o Evangelho de Jesus possibilita compreender os ensinamentos cristãos, cuja prática nos conduz ao aprimoramento moral.
2. Criar em todos os lares o hábito de se reunir em família, para despertar e acentuar nos familiares o sentimento de fraternidade.
3. Pelo momento de paz que o Evangelho proporciona ao Lar, pela união das criaturas, propiciando a cada um uma vivência tranqüila e equilibrada.
4. Higienizar o Lar por pensamentos e sentimentos ele va dos e favorecer a influência dos Mensageiros do Bem.
5. Facilitar no Lar e fora dele o amparo necessário diante das dificuldades materiais e espirituais, mantendo operantes os princípios da vigilância e da oração.
6. Elevar o padrão vibratório dos componentes do Lar e contribuir com o Plano Espiritual na ob tenção de um mundo melhor.
7. Tornar o Evangelho conhecido, compreendido, sentido e exemplificado em todos os ambientes.

Significado

“Quando o ensinamento do Mestre vibra entre quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.”
(XAVIER, Francisco Cândido. Luz no lar, Autores diversos, 85. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1997. Cap. 1, p. 11 e 12).

Como fazer?

Escolha, na semana, um dia e horário em que a família possa se reunir durante mais ou menos trinta minutos.
Crianças também podem fazer parte da reunião. Pode ocorrer a presença de visitantes ocasionais e, neste caso, podem ser convidados a participar; caso não sejam espíritas, devem ser esclarecidos sobre a finalidade da reunião. Há inclusive a possibilidade da reunião ser realizada por uma só pessoa – o roteiro a ser seguido é o mesmo.

Roteiro para  a reunião

1. Início da reunião – prece simples e espontânea.
2. Leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo – começar desde o prefácio, lendo um item ou dois sempre em seqüência.
3. Comentários sobre o texto lido – devem ser breves e contando com a participação dos presentes, evidenciando o ensino moral aplicado às situações do dia-a-dia.
4. Vibrações – Pela fraternidade, paz e equilíbrio de toda a Humanidade, por todos os governantes e por aqueles que têm sob a sua responsabilidade: crianças, jovens, adultos e idosos; pela implantação e vivência do Evangelho em todos os lares; pelo próprio lar dos participantes, mentalizando paz, harmonia e saúde para o corpo e para o espírito.
5. Pedidos – Pode-se pedir pelos parentes, amigos, por pessoas que não participem do círculo de amizades e por toda Humanidade.
6. Prece de encerramento – Simples, sincera e espontânea, agradecendo a Deus, a Jesus e aos Bons Espíritos.

OBS.: A prática do Evangelho no Lar não deve ser transformada em reunião mediúnica.
Toda intuição e inspiração, que possam ocorrer, devem ficar no campo dos comentários gerais, no momento oportuno.

O livro básico e indicado é "O Evangelho Segundo o Espiritismo" (Allan Kardec).

Livros recomendados:
Caminho, Verdade e Vida, Pão Nosso, Fonte Viva, Vinha de Luz (Emmanuel);
Agenda Cristã (André Luiz);
Jesus no Lar - Alvorada Cristã (Neio Lúcio);
Luz no Lar (Autores diversos);
Deus aguarda - Evangelho em Casa (Meimei);
Messe de Amor (Joanna de Ângelis) e outros de conteúdos semelhantes.

Mensagens de Apoio

O Culto Cristão no Lar

Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor, instalado provisoriamente em casa de Pedro, tomou os Sagrados Escritos
e, como se quisesse imprimir novo rumo à conversação que se fizera improdutiva e menos edificante, falou com bondade: - Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia? O apóstolo pensou alguns momentos e respondeu, hesitante: - Mestre, naturalmente, escolhemos os peixes melhores.
Ninguém compra os resíduos da pesca.
Jesus sorriu e perguntou, de novo: - E o oleiro? que faz para atender à tarefa a que se propõe? - Certamente, Senhor - redargüiu o pescador, intrigado - modela o barro, imprimindo-lhe a forma que deseja.
O Amigo Celeste, de olhar compassivo e fulgurante, insistiu: - E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende? O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar: - Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote, o martelo e o formão.
De outro modo, não aperfeiçoará a peça bruta.
Calou-se Jesus, por alguns instantes, e aduziu: - Assim, também, é o lar diante do mundo.
O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma.
A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum.
Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, como esperar uma comunidade segura e tranqüila sem que o lar se aperfeiçoe? A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos.
Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se nos não habituamos a amar o irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai que nos parece distante? Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou: - Pedro, acendamos aqui, em torno de quantos nos procuram a assistência fraterna, uma claridade nova.
A mesa de tua casa é o lar de teu pão.
Nela, recebes do Senhor o alimento para cada dia.
Por que não instalar, ao redor dela, a sementeira da felicidade e da paz na conversação e no pensamento? O Pai, que nos dá o trigo para o celeiro, através do solo, envia-nos a luz através do Céu.
Se a claridade é a expansão dos raios que a constituem, a fartura começa no grão.
Em razão disso, o Evangelho não foi iniciado sobre a multidão, mas sim no singelo domicílio dos pastores e dos animais.
Simão Pedro fitou no Mestre os olhos humildes e lúcidos e, como não encontrasse palavras adequadas para explicar-se, murmurou, tímido: - Mestre, seja feito como desejas.
Então Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à meditação elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro culto cristão no lar.
(XAVIER, Francisco Cândido. Jesus no Lar. Pelo Espírito de Néio Lúcio. FEB)

A Escola do Coração

O lar, na essência, é academia da alma.
Dentro dele, todos os sentimentos funcionam por matérias educativas.
A responsabilidade governa. A afeição inspira.
O dever obriga. O trabalho soluciona.
A necessidade propõe. A cooperação resolve.
O desafio provoca. A bondade auxilia.
A ingratidão espanca. O perdão balsamiza.
A doença corrige. O cuidado preserva.
O egoísmo aprisiona. A renúncia liberta.
A ilusão ensombra. A dor ilumina.
A exigência destrói. A humildade refunde.
A luta renova. A experiência edifica.
Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo entes amados à condição de professores do espírito.
E somente nela conseguimos compreender que as diversas posições afetivas, que adotamos na esfera convencional, são apenas caminhos para a verdadeira fraternidade que nos irmana a todos, no amor puro, em sagrada união, diante de Deus.
(XAVIER, Francisco Cândido. Seara dos médiuns. Pelo Espírito de Emmanuel. Reunião pública de 25-7-60. Questão no 341. FEB)

No recinto doméstico

Dentro dele, todos os sentimentos funcionam por maA Escola do Coração Bondade no campo doméstico é a caridade começando em casa.
Nunca fale aos gritos, abusando da intimidade com os entes queridos.
Utilize os pertences caseiros sem barulho, poupando o lar a desequilíbrio e perturbação.
Aprenda a servir-se, tanto quanto possível, de modo a não agravar as preocupações da família.
Colabore na solução do problema que surja, sem alterar-se na queixa.
A sós ou em grupo, tome sua refeição sem alarme.
Converse edificando a harmonia.
É sempre possível achar a porta do entendimento mútuo, quando nos dispomos a ceder, de nós mesmos, em pequeninas demonstrações de renúncia a pontos de vista.
Quantas vezes um problema aparentemente insolúvel pede tão-somente uma palavra calmante para ser resolvido?
Abstenha-se de comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes.
Em matéria de doenças, fale o estritamente necessário.
Procure algum detalhe caseiro para louvar o trabalho e o carinho que lhe compartilham a existência.
Não se aproveite da conversação para entretecer apontamentos de crítica ou censura, seja a quem seja.
Bondade no campo doméstico é a caridade começando em casa.
Se você tem pressa de sair, atenda ao seu regime de urgência com serenidade e respeito, sem estragar a tranqüilidade dos outros.
(XAVIER, Francisco Cândido. Sinal Verde, Pelo Espírito de André Luiz. CEC).

Evangelho no Lar
 
Trabalhemos pela implantação do Evangelho no Lar, quando estiver ao alcance de nossas possibilidades.
A seara depende da sementeira.
Se a gleba sofre o descuido de quem lavra e prepara, se o arado jaz inerte e se o cultivador teme o serviço, a colheita será sempre desengano e necessidade, acentuando o desânimo e a inquietação.
É importante nos unamos todos no lançamento dos princípios cristãos no santuário doméstico.
Trazer as claridades da Boa Nova ao templo da família é aprimorar todos os valores que a experiência terrestre nos pode oferecer.
Não bastará entronizar as relíquias materiais que se reportem ao Divino Mestre, entre os adornos da edificação de pedra e cal, onde as almas se reúnem sob os laços da comunidade ou da atração afetiva.
É necessário plasmar o ensinamento de Jesus na própria vida, adaptando-se-lhe o sentimento à beleza excelsa.
Evangelho no Lar é Cristo falando ao coração. Sustentando semelhante luz nas igrejas vivas do lar, teremos a existência transformada na direção do Infinito Bem.
O Céu, naturalmente, não nos reclama a sublimação de um dia para outro nem exige de nós, de imediato, as atitudes espetaculares dos heróis.
O trabalho da evangelização é gradativo, paciente e perseverante. Quem recebe na inteligência a gota de luz da Revelação Cristã, cada dia ou cada semana transforma-se no entendimento e na ação, de maneira imperceptível.
Apaga-se nas almas felicitadas por essa bênção o fogo das paixões, e delas desaparecem os pruridos da irritação inútil que lhe situa o pensamento nos escuros resvaladouros do tempo perdido.
Enquanto isso ocorre, as criaturas despertam para a edificação espiritual com o serviço por norma constante de fé e caridade, nas devoluções a que se afeiçoam, de vez que compreendem, por fim, no Senhor, não apenas o Amigo Sublime que ampara e eleva, mas também o orientador que corrige e educa para a felicidade real e para o bem verdadeiro.
Auxiliemos a plantação do Cristianismo no santuário familiar, à luz da Doutrina Espírita, se desejamos efetivamente a sociedade aperfeiçoada no amanhã.
Em verdade, no campo vasto do mundo as estradas se bifurcam, mas é no lar que começam os fios dos destinos e nós sabemos que o homem na essência é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor a si mesmo.
Apoiar semelhante realização, estendendo-se nos círculos das nossas amizades, oferecendo-lhe o nosso concurso ativo, na obra de regeneração dos espíritos na época atormentada que atravessamos, é obrigação que nos reaproximará do Mentor Divino, que começou o seu apostolado na Terra, não somente entre os doutores de Jerusalém, mas também nos júbilos caseiros da festa de Caná, quando, simbolicamente, transformou a água em vinho na consagração da paz familiar.
Que a Providência Divina nos fortaleça para prosseguirmos na tarefa de reconstrução do lar sobre os alicerces do Cristo, nosso Mestre e Senhor, dentro da qual cumpre-nos colaborar com as nossas melhores forças.
(XAVIER, Francisco Cândido. Temas da Vida. Pelo Espírito de Bezerra de Menezes. CEU).

Testemunho Doméstico

“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” Paulo. (Gálatas, 6:10).

Decerto que o apóstolo Paulo, em nos recomendando carinho especial para com a família da nossa fé, mantinha em vista a obrigação inarredável da assistência imediata aos que convivem conosco.
Se não formos úteis e compreensivos, afáveis e devo tados, junto de alguns companheiros, como testemunhar a vivência das lições de Jesus, diante da Humanidade?
Admitimos, porém, à luz da Doutrina Espírita, que o aviso apostólico se reveste de significação mais profunda.
É que, entre os nossos domésticos, estão particularmente os laços de existências passadas, muitos deles reclamando reajuste e limpeza.
Na equipe dos familiares do dia-a-dia formam, comumente, aqueles Espíritos que, por força de nossos compromissos do pretérito, nos fiscalizam, criticam,
advertem e experimentam.
Sempre fácil dar boa impressão a quem não prive intimamente conosco. Num gesto ou numa frase, arrancamos, de improviso, o aplauso ou a admiração de quantos nos encontram exclusivamente na paisagem escovada dos atos sociais.
Diante dos amigos que se despedem de nós, depois de uma solenidade ou de qualquer encontro formal, nada difícil cairmos desastradamente sob a hipnose de lisonja com que se pretende exagerar as nossas virtudes de superfície.
Examinemos, contudo, as nossas conquistas morais, demonstrando-as perante aqueles que nos conhecem os pontos fracos.
Não nos iludamos.
Façamos o bem a todos, mas provemos, a nós mesmos, se já somos bons, fazendo o bem, a cavaleiro de todos os embaraços, diante daqueles que diariamente nos acompanham a vida, policiando o nosso comportamento entre o bem e o mal.
(XAVIER, Francisco Cândido. Palavras de vida eterna. Pelo Espírito de Emmanuel. FEB).

Jesus Contigo

Dedica uma das sete noites da semana ao Culto Evangélico no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.
Prepara a mesa, coloca água pura, abre o Evangelho, distende a mensagem da fé, enlaça a família e ora.
Jesus virá em visita.
Quando o Lar se converte em santuário, o crime se recolhe ao museu. Quando a família ora, Jesus se demora em casa. Quando os corações se unem nos liames da Fé, o equilíbrio oferta bênçãos de consolo e a saúde derrama vinho de paz para todos.
Jesus no Lar é vida para o Lar.
Não aguardes que o mundo te leve a certeza do bem variável. Distende, da tua casa cristã, a luz do Evangelho para o mundo atormentado.
Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícias do Evangelho, toda a rua recebe o benefício com a comunhão com o Alto.
Se alguém, num edifício de apartamentos, alça aos Céus a prece da comunhão em família, todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania.
Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus familiares. Continua orando fiel, estudando com os teus filhos e com aqueles a quem amas as Diretrizes do Mestre e, quanto possível, debate os problemas que te afligem à luz clara da mensagem da Boa Nova e examina as dificuldades que te perturbam ante a inspiração consoladora do Cristo.
Não demandes a rua, nessa noite, senão para os inevitáveis deveres que não possas adiar.
Demora-te no Lar para que o Divino Hóspede, aí também, se possa demorar.
E, quando as luzes se apagarem à hora do repouso, ora mais uma vez, comungando com Ele, como Ele procura fazer, a fim de que, ligado a ti, possas, em casa, uma vez por semana, em sete noites, ter Jesus contigo. 
(FRANCO, Divaldo Pereira. S.O.S. Família. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. LEAL).



sábado, 2 de janeiro de 2016

Evangelizar - Promover o bem

Evangelizar - Promover o bem - Evangelização Espírita Infantojuvenil


Evangelização - Processo de colocarmos nossas potencialidades a serviço do bem.


Evangelização  - tarefa sublime.

“Vede, não desprezeis alguns desses pequeninos.” (Mateus, 18:10).

“Deixai vir a mim as crianças e não embaraceis, porque destas tais é o Reino de Deus.” (Marcos, 10:14).

“Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus.” (Lucas, 18:16).

 “Ninguém deve perder a oportunidade de falar no nome de Deus para uma criança.” (Francisco Cândido Xavier).

“O trabalho voluntário é o ato de doar um pouco de seu talento individual em prol de uma causa ou de alguém. É fazer de seu tempo livre, um trabalho solidário.”

Evangelho é Doutrina do Cristo.

“Evangelizar-se para Evangelizar.”

Evangelização: ação educadora no bem.

Evangelização é uma tarefa de amor. É despertar Jesus nos corações. É um ato de amor.

Evangelizar é:
•    Educar para o amor e para a eternidade;
•    Auxiliar a criança a conhecer a si mesma e às leis divinas que regem os mundos e os seres;
•    Desenvolver as qualidades superiores que existem dentro de cada criatura como herança divina.

O Evangelho é a Boa Nova, a mensagem trazida por Jesus.

Jesus utilizou como recursos para evangelizar, o amor, buscando vivenciá-lo, o exemplo e a palavra.

“Evangelizar é ter Deus no coração e levá-Lo ao coração das outras pessoas.” (Madre Tereza de Calcutá).

“Evangelizar é preparar o ser humano para enfrentar todos os momentos e adversidades da vida nos postulados do Evangelho. É o único meio de cultivar no Espírito da criança, desde o alvorecer da vida, o entendimento da prática das boas obras, a aquisição da moral e do saber, para que ela atinja o crepúsculo físico consciente de suas conquistas espirituais, conhecendo a si mesma e situando-se no Universo como colaboradora da Divindade Suprema”.

“O homem será o que de sua infância se faça.
A criança incompreendida resulta no jovem revoltado e este assume a posição de homem traumatizado, violento.
A criança desdenhada ressurge no adolescente inseguro que modela a personalidade do adulto infeliz.
No jovem, ainda é possível corrigir, compensar falhas e deficiências da infância, mas no adulto a tarefa de remodelação é normalmente muito mais difícil.”

“Precisamos olhar a criança em sua verdadeira natureza de Espírito imortal, filho de Deus, dotado do germe da perfeição, que renasce para evoluir, para desenvolver suas potencialidades.”

“Precisamos também utilizar a energia criadora do Espírito em todo processo educativo, propiciando atividades que levem a criança e o jovem a utilizar e ampliar essa imensa energia propulsora da vida e do progresso, herança de Deus, Pai e Criador, dirigindo-a para os canais superiores da vida, de forma a oferecer-lhes atividades dinâmicas, ativas e criativas, em ambiente de cooperação e ajuda mútua.”

“A criança é sementeira que aguarda, o jovem é campo fecundado, o adulto é seara em produção. Desse modo, conforme a qualidade da semente, teremos a colheita.” (Amélia Rodrigues).

“Saibamos cuidar de nossos jovens, moldando-lhes o caráter e a personalidade, sob as diretrizes dos ensinamentos do Cristo à luz da Doutrina Espírita e estaremos, assim, contribuindo para a formação de adultos mais equilibrados e conscientes de suas responsabilidades diante da construção do Mundo do 3.º Milênio”.

“Evangelização espírita é Sol nas almas [...].” (Amélia Rodrigues).

“Evangelização Espírita é sol nas almas, clareando o mundo inteiro sob as constelações das estrelas dos Céus, que são os Bem-aventurados do Senhor empenhados em Seu nome, pela transformação urgente da Terra, em ‘mundo de regeneração e paz’.” (Amélia Rodrigues).

“Evangelizar é trazer o Cristo de volta. A criança evangelizada torna-se jovem digno, transformando-se em cidadão do amor com expressiva bagagem de luz para toda a vida [...].” (Amélia Rodrigues).

“É através da evangelização que o Espiritismo desenvolve seu mais valioso programa de assistência educativa ao homem.” (Guillon Ribeiro).

“A Evangelização é o mais valioso programa de assistência educativa ao homem.” “A Evangelização prepara o homem para enfrentar a vida dentro dos postulados do Evangelho de Jesus.”

“Deixai vir a mim as criançinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas.” (Lucas, 18:16).

“A Criança ainda é o sorriso do futuro na face do presente. Evangelizá-la é, pois, espiritualizar o porvir, legando-lhe a lição clara e pura do ensinamento cristão, a fim de que, verdadeiramente, viva o Cristo nas gerações de amanhã.” (Francisco Spinelli).

“A tarefa de edificar o Reino de Deus no coração juvenil é a nossa atual gloriosa tarefa: salvar o futuro.” (Francisco Spinelli).

“Considerando-se, naturalmente, a criança como o porvir acenando-nos agora, e o jovem como o adulto de amanhã, não podemos, sem graves comprometimentos espirituais, sonegar-lhes a educação, as luzes do Evangelho de Jesus Cristo, fazendo brilhar em seus corações as excelências das lições do excelso Mestre com vistas à transformação das sociedades terrestres para uma nova Humanidade.
[...] é imprescindível abracemos, com empenho e afinco, a tarefa da evangelização junto às almas infanto-juvenis, tão carentes de amor e sabedoria, porém, receptivas e propícias aos novos ensinamentos. E isto, com a mesma ansiedade e presteza com que o agricultor cedo acorda para o arroteamento do solo, preparando a sementeira de suas esperanças para abundantes messes da colheita pretendida.” (Bezerra de Menezes).

“A Evangelização é uma tarefa espiritual de grande envergadura, que visa não só beneficiar a geração presente, mas tem perspectiva muito mais ampla: É uma preparação para a vinda de Espíritos que deverão erguer, no futuro, a bandeira do amor do Cristo em toda a parte.

A criança é o Espírito eterno que ora reinicia a sua aprendizagem no mundo, trazendo consigo ao renascer uma bagagem de experiências multimilenares, mas carregando também o germe de seu aperfeiçoamento.

Seu objetivo na Terra: evoluir, desenvolver sua potencialidade interior, compreender a si mesma e ao mundo que a cerca, corrigir os erros cometidos no passado, superar os próprios defeitos, desenvolvendo assim, gradativamente, o germe da perfeição que carrega em si, como herança Divina.

A Espiritualidade tem ressaltado freqüentemente a importância da Evangelização Infantil, neste amplo e abrangente processo de evangelização da Humanidade, na obtenção da harmonia e equilíbrio do Ser.” (FEB).

“[...] é forçoso reconhecer que o Espiritismo sem aprimoramento moral, sem evangelização do homem é como um templo sem luz. Uma Instituição Espírita representa uma equipe de Jesus em ação, e como tal, deverá concretizar seus sublimes programas de iluminação das almas dedicando-se com todo empenho à evangelização da infância e da mocidade.” (Bezerra de Menezes).

A primeira escola é o lar. O lar é a primeira escola do exemplo.

Evangelizar é amar e esse amor mobiliza o estudo melhorando a qualidade da troca e do aprendizado.

“Evangelizar é dar, repartir com o próximo a alegria, a paz, a vida que encontramos no Cristo. Quem evangeliza pode, pelo trabalho, encontrar a alegria, a paz e o Mestre Jesus.” (Disponível em: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao).

Evangelizar é uma oportunidade, uma responsabilidade, uma tarefa de amor.

O evangelizador estimula a alegria da criança, incentiva a força do jovem e oferece as bases morais para desenvolver a cidadania com Jesus.

“Evangelizar [...] é preparar o ser humano para enfrentar todos os momentos e adversidades da vida nos postulados do Evangelho, numa verdadeira e profunda imitação do Mestre Jesus.” (Disponível em: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao).

“Ninguém transforma ninguém. O papel dos pais e evangelizadores na qualidade de educadores que são, é de apresentar propostas pedagógicas e de sugerir transformações benéficas”.

“O papel dos pais e educadores não é extrair resultados imediatos. É o de semear para que germine, floresça e frutifique no tempo de cada um, no tempo certo.” (Nahon Castro).

Evangelizar exige responsabilidade.

O currículo é o conjunto de experiências, conteúdos, diretrizes, tópicos que norteiam as ações dos evangelizadores e facilitadores com base em Jesus e na codificação.
O objetivo e as propostas da evangelização infanto-juvenil devem ser definidos com base nos ensinamentos de Jesus, nas obras da codificação espírita e devem promover a integração do evangelizando:
•    com Deus;
•    consigo mesmo;
•    com o próximo;
•    com a natureza.

“[...]
A tarefa de educação, por isso mesmo é de relevância, enquanto que a da evangelização é de urgência salvadora.
Quem instrui, oferece meios para que a mente alargue a compreensão das coisas e entenda a vida.
Quem educa, cria os valores ético-culturais para a vivência nobre e ditosa.
Quem evangeliza, liberta para a vida feliz” (FRANCO, Divaldo Pereira. Terapêutica de emergência. Amélia Rodrigues - Diversos Espíritos, 2. ed., Salvador: LEAL, 1991, p.23-24).

“Quando você ensina transmite.
Quando você educa, disciplina.
Mas quando você evangeliza, salva”.
(Amélia Rodrigues).

“Evangelizar é levar Jesus no coração e comunicá-los aos outros.” (Madre Tereza de Calcutá).

“Evangelizar é despertar consciência e iluminar corações”.

Evangelizar:
•    É uma oportunidade;
•    Envolve responsabilidade;
•    É uma tarefa de amor.
Evangelize(-se)!
Coopere com Jesus!

Evangelizar é:
•    Vivenciar os ensinamentos do Cristo;
•    Buscar em Jesus a força e o equilíbrio necessário;
•    Ajudar a criança a construir um roteiro de amor;
•    A oportunidade de encontrar iluminação interior;
•    Uma semente que está sendo plantada;
•    Estimular o bem, desenvolver valores;
•    Educar para o amor e para vida;
•    Auxiliar a criança a conhecer a si mesma e às leis divinas que regem os mundos e os seres;
•    Desenvolver as qualidades superiores que existem dentro de cada criatura como herança divina.

O Evangelho é a Boa Nova, a mensagem trazida por Jesus. A mensagem de Jesus não foi apenas aquela constante e suas palavras, mas também e principalmente aquela vivida em todos os seus atos.

"A evangelização infanto-juvenil, obra educacional por excelência, acolhe a criança e o jovem ao ambiente propício, ao desenvolvimento de suas potencialidades interiores, através da razão e do sentimento, sem imposição de qualquer natureza." (Meimei).

A Finalidade da Evangelização é:
•    Auxiliar a criança a conhecer a si mesma e às Leis Divinas que regem os mundos e os seres;
•    Desenvolver o sentimento de amor, influenciando de forma positiva o relacionamento entre s familiares, com o próximo em geral e com as criaturas da natureza.

A criança evangelizada será, no futuro, o espírito esclarecido, justo, caridoso, capaz de auxiliar a todos os seres, vibrando em sintonia com as Leis Universais e colaborando conscientemente com Deus na grande obra da Criação Infinita.

A criança educada pelo Evangelho construirá o mundo renovado de amanhã.

"O que uma criança não recebe, ela raramente poderá oferecer mais tarde.'' (P.D. James (Riders Digest).

“[...] Antes da educação instrucional está a educação moral, e é através da moralização do ser humano que alcançaremos a felicidade.”

“É preciso cuidemos, portanto, da criança e do jovem, plantas em processo de crescimento, ainda amoldáveis e direcionáveis para o bem maior.” (Campo Fértil, Leopoldo Machado).

“O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade.” (Karl Manhein).

“Ninguém acredite que o mudo se redima sem almas redimidas.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Sementeira da Fraternidade, Ditado pelo espírito de Amélia Rodrigues).

“Evangelizar é trazer Cristo de volta ao solo infantil.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Sementeira da Fraternidade, Ditado pelo espírito de Amélia Rodrigues).

Muitos corações, em nome de um outro menino, estão trabalhando pela Humanidade, evangelizando, no presente, aqueles que dirigirão o porvir.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Sementeira da Fraternidade, Ditado pelo espírito de Amélia Rodrigues).

“Evangelizar é redimir.
Evangelizar uma criança é como honrar o mundo com a grandeza de deveres maiores, adornando o futuro de gemas valiosas.
Quando você ensina, transmite.
Quando você educa, disciplina.
Mas quando você evangeliza, salva.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Sementeira da Fraternidade, Ditado pelo espírito de Amélia Rodrigues. Esse Tesouro).

“O homem será o que da sua infância se faça.
[...]
Quem evangeliza liberta para uma vida feliz.
Evangelizar é trazer Cristo de volta ao solo infantil como benção de alta magnitude, cujo resultado, ainda não se pode, realmente, aquilatar.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Terapêutica de Emergência, Ditado pelo espírito de Amélia Rodrigues).

“Em evangelização espírita, a prática do amor é a condição primordial para a execução da tarefa e a constante auto-avaliação evitará que o evangelizador cometa equívocos que prejudiquem o grande alcance desse trabalho.” (FEB).

“A sementeira do bem e da verdade, do amor e da justiça nunca se perde. Sua germinação pode ser imediata ou remota, porém jamais falhará. A obra da redenção humana é obra de educação.” (FEB).

“Seu filho é abençoado aprendiz da vida. Não lhe dificulte a colheita das lições, fazendo-lhe as tarefas. Seu filho é flor em botão nos verdes ramos da existência. Não lhe precipite o desabrochar, estiolando-lhe a vitalidade espontânea. Seu filho é discípulo da existência. Não lhe cerceie a produtividade, tomando sobre os seus ombros os misteres que lhe competem. Seu filho é lâmpada em crescimento de luz. Não lhe coloque o óleo viscoso da bajulação para que não afogue o pavio onde crepita a chama da esperança. Seu filho é fruto em formação para o futuro. Não procure colher, antes do tempo, o benefício que lhe não pertence. Lembre-se, mãe devotada que você é, que seu filho é também filho de Deus. Você poderá caminhar ao seu lado na estrada apertada, mas ele só terá honra quando conseguir chegar ao objetivo conduzido pelos próprios pés. Você tem o dever de lhe apontar os abismos à frente; mas a ele compete contornar os obstáculos e descer às baixadas da existência para testar a fortaleza do próprio caráter. Você deve ministrar-lhe o pábulo do Evangelho; mas a ele compete o murmúrio das orações, na prece continuada das ações nobres. Seu filho é o discípulo amado que Deus pôs ao alcance de seu coração enternecido, no entanto, a sua tarefa não pode ir além daquele amor que o Pai propicia a todos, ensinando ao tempo, corrigindo na luta, e educando através da disciplina para a felicidade. Mostre-lhe a vida, mas deixe-o viver. Fale-lhes das trevas, mas dê-lhe a luz do conhecimento. Mande-o à escola, mas faça-se mestra dele no lar. Apresente-lhe o mundo, mas deixe-o construir o próprio mundo. Tome-lhe as mãos e ponha-as no trabalho, ensinando com o seu exemplo, mas não lhe desenvolva a inutilidade, realizando as tarefas que lhe compete. Seu filho é vida da sua vida que vai viver na vida da Humanidade inteira. Cumpra o seu dever amando-o, mas exercite o seu amor ensinando-o a amar e fazendo que no serviço superior ele se faça um homem, para que o possa bendizer, mais tarde. Ame, em seu filho, o filho de todas as mães e ame nos filhos das outras o seu próprio filho, para que ele, honrado pelo amor de outras mães, possa enobrecer o mundo, amando outros filhos. Seu filho é semente divina; não lhe negue, por falso carinho, a cova escura da fertilidade, pretextando devotamento, porque a semente que não morrer jamais será fonte de vida. Mãe! Seu filho é a esperança do mundo; não o asfixie no egoísmo dos seus anelos, esquecendo-se de que você veio á Terra sem ele e retornará igualmente a sós, entregando-o a Deus consoante as leis sábias e justas da Criação.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Respeite seu Filho. Ditado pelo espírito de Amélia Rodrigues, Salvador, Bahia).

“O período infantil é o mais importante para a tarefa educativa? O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos.” (XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito de Emmanuel. Questão 109).

“O período infantil, em sua primeira fase, é o mais importante para todas as bases educativas, e os pais espiritistas cristãos não podem esquecer seus deveres de orientação aos filhos, nas grandes revelações da vida.” (XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito de Emmanuel. Questão 113).

“Todos nós, pais e educadores, temos um compromisso com a espiritualização da criança e do jovem, orientando-o em torno da realidade de Deus, da Criação e da finalidade espiritual da existência moderna.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Constelação Familiar, Ditado pelo espírito de Joanna de Ângelis, Os Vícios  - A família Moderna, p.181).

“A principal finalidade de o Espírito retornar em um corpo infantil é ser educado novamente. As impressões positivas que recebe durante a infância podem ser determinantes em sua existência atual e em próximas vidas. Exatamente por causa do estado de semi-consciência do Espírito encarnado, num corpo infantil, suas barreiras de defesa psíquica estão neutralizadas: ele está brando, mais receptivo, mais maleável, mais aberto a todas as influências...
Daí a importância da Evangelização Espírita, pois evangelizar é preparar o ser humano para enfrentar todos os momentos e adversidades da vida nos postulados do Evangelho. É o único meio de cultivar no Espírito da criança, desde o alvorecer da vida, o entendimento da prática das boas obras, a aquisição da moral e do saber, para que ela atinja o crepúsculo físico consciente de suas conquistas espirituais, conhecendo a si mesma e situando-se no Universo como colaboradora da Divindade Suprema.
Inútil improvisar escoras regenerativas para obrigar o endireitamento de árvores que envelheceram tortas. As escoras só asseguram o crescimento correto das plantas novas, evitando que seus caules se desviem do rumo certo.
Assim ocorre também como os seres humanos. Depois que as pessoas consolidam tendências e as transformam em viciações, que acabam por tornar-se numa segunda natureza, tudo fica sempre muito difícil quando se cogita de reformas de procedimento, em sentido profundo.
É preciso cuidemos, portanto, da criança e do jovem, plantas em processo de crescimento, ainda amoldáveis e direcionáveis para o bem maior.” (MACHADO, Leopoldo. Campo Fértil).

A denominação de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, se dá devido a transmissão do conhecimento espírita e da moral evangélica pregada por Jesus, que foi apontado pelos Espíritos Superiores, que trabalharam na Codificação, como modelo de perfeição para toda a Humanidade. (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questão 625).
“Como a preocupação não é somente com a transmissão de conhecimentos, mas, sobretudo, com a formação moral e como a formação moral se inspira no Evangelho, pareceu mais apropriada a denominação da Evangelização Espírita dada a esta tarefa, por expressar, na sua abrangência, exatamente o que se realiza em nossos grupamentos de crianças e jovens.
O ensinamento espírita e a moral evangélica são os elementos com os quais trabalhamos em nossas aulas. Esses ensinamentos são levados aos alunos através de situações praticas da vida, pois a metodologia empregada pretende que o aluno reflita e tire conclusões próprias dos temas estudados, pois só assim se efetiva a aprendizagem real.” (O que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Criança e do Jovem. ed. FEB, Rio de Janeiro,1987).

Objetivos (FEB):
a) Promover a integração da criança/jovem: consigo mesmo, com o próximo e com Deus;
b) Proporcionar à criança/ao jovem o estudo: da lei natural que rege o Universo; da “natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal”;
c) Oferecer à criança/ao jovem a oportunidade de perceber-se como: ser integral, crítico, participativo, herdeiro de si mesmo, cidadão do Universo, agente de transformação de seu meio, rumo a toda perfeição de que é suscetível.

Fundamentos da Educação Espírita:
•    Somos seres interexistenciais- temos uma dimensão espiritual;
•    A criança é um ser reencarnado;
•    A vida é um aprendizado permanente, rumo à perfeição;
•    O objetivo da existência é o desabrochar dos germens divinos da alma;
•    O processo de educação é sempre um processo de auto-educação;
•    A função do Educador é despertar o impulso de auto-educação do educando;
•    Ajudar o progresso do outro, sem imposição, mas através do diálogo e do ensinar a pensar;
•    O indivíduo só aprende, agindo, experimentando, ensaiando (inclusive errando). É na ação que o ser desenvolve suas potencialidades.

A criança se conecta ao mundo através da brincadeira, fazendo com que ela aprenda.

“Evangelizar com Jesus é, pois, tarefa de educação no seu mais profundo significado, a educação do Espírito, o desenvolvimento harmonioso, gradual e progressivo das potencialidades do Espírito imortal.” (ALVES, Walter Oliveira. Prática Pedagógica na Evangelização).

A evangelização visa contribuir na formação moral do cidadão do amanhã, sem o propósito de direcionar a criança para esta ou aquela religião.

“A criança é o dia de amanhã solicitando-nos concurso fraternal.” (Meimei).

“Esquecer a infância e a juventude será desprezar o futuro.” (Emmanuel).

“Diga sempre a uma criança o quanto ela é boa, bonita e inteligente, pois, assim você ajuda a fortalecer o seu caráter.” (Professor Amaral).

Bezerra de Menezes, através do Médium Júlio Cezar Grandi Ribeiro, responde questões que esclarecem sobre a importância da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil na formação da Sociedade do Terceiro Milênio.
“Considerando-se, naturalmente, a criança como o porvir acenando-nos agora e o jovem como o adulto de amanhã, não podemos, sem graves comprometimentos espirituais, sonegar-lhes a educação, as luzes do Evangelho de Jesus Cristo, fazendo brilhar em seus corações as excelências das lições do excelso Mestre com vistas à transformação das sociedades terrestres para uma nova Humanidade.
[...] é imprescindível abracemos, com empenho e afinco, a tarefa da evangelização junto às almas infanto-juvenis, tão carentes de amor e sabedoria, porém, receptivas e propícias aos novos ensinamentos. E isto, com a mesma ansiedade e presteza com que o agricultor cedo acorda para o arroteamento do solo, preparando a sementeira de suas esperanças para abundantes messes da colheita pretendida.
Assim, faz-se inadiável buscarmos os serviços que nos competem junto à evangelização da criança e do jovem para que as comunidades terrestres, edificadas em Jesus, adentrem o Terceiro Milênio como alicerces ótimos de uma nova civilização que espelhe, no mundo, o Reino de Deus.” (MENEZES, Bezerra de. Mensagem recebida pelo médium Júlio Cezar Grandi Ribeiro).

Procure vivenciar. “Sentir, pensar e agir são ações que permitem a verdadeira evangelização da criança e do jovem.” (Pestalozzi).

“O primeiro passo de quem ensina deve ser dado no sentido de educar-se.” (Amélia Rodrigues. Evangelização Espírita Infantojuvenil  - Sublime Sementeira, FEB, 2012).

“Iniciemos, cada dia, nosso trabalho de evangelização em nós mesmos, estendendo esta atividade aos que nos cercam.” (Emmanuel. Evangelização Espírita Infantojuvenil  - Sublime Sementeira, FEB, 2012).

Juventude ociosa, velhice vergonhosa.

Evangelizar: A Arte de Educar.

A Criança
(Meimei)

A criança é o dia de amanhã, solicitando-nos concurso fraternal.
Planta nascente - é a árvore do futuro, que produzirá, segundo o auxílio à sementeira.
 Livro em branco - exibirá, depois, aquilo que lhe gravarmos nas páginas agora.
Luz iniciante - brilhará no porvir, conforme o combustível que lhe ofertarmos ao coração.
Barco frágil - realizará a travessia do oceano encapelado na Terra, de acordo com as instalações de resistência com que lhe enriquecermos a edificação.
Na alma da criança reside a essência da paz ou da guerra, da felicidade ou do infortúnio para os dias que virão.
Conduzirmos, pois, o espírito infantil para a grande compreensão com Jesus é consagramos nossa vida à experiência mais sublime do mundo - o serviço da Humanidade na pessoa dos nossos semelhantes, a caminho da redenção sempre. 
(XAVIER, Francisco Cândido. Cartas do Coração. Espíritos Diversos. Pelo Espírito Meimei).

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