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terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Evangeliza - Raio de Sol

Raio de Sol



Se desejas aprender a lição da indulgência, observa o raio de sol.
Dissipando a treva noturna, desce à Terra, cada dia, recapitulando, mil vezes, o mesmo ensinamento de serviço e de paz.
Não indaga pelas sombras da furna.
Não teme os vermes que se lhe associam.
Não se queixa da corrente enfermiça que flui do despenhadeiro.
Desce, contente e feliz, à intimidade do precipício, com a mesma radiação com que nutre fontes e flores.
Aquece o sábio e o ignorante, o santo e o malfeitor, os justos e os injustos, os bons e os maus, com a mesma generosidade, dentro da qual assinala os cimos do Céu.
Ampara a erva daninha e o bom grão, a árvore valiosa e o arbusto infeliz, com o mesmo carinho no qual se desdobra, claro e otimista, sobre lares e asilos, escolas e templos, hospitais e jardins. 
Se a nuvem lhe empana o caminho, espera que a nuvem se dissolva e torna a fulgurar.
Se a tempestade agita o firmamento, aguarda a recuperação da harmonia e volta a missão do amor... 
Não te esqueças.
O mundo jaz repleto de obstáculos da incompreensão, de tormentos do ódio, temporais de lágrimas, provações e infortúnios.
Aqui, em vales de sombra, medra, o escalracho da discórdia, ali, abre-se o abismo de aflitivas desilusões. Além, multiplicam-se cardos venenosos do orgulho e do exclusivismo, da penúria e da crueldade, e mais além, destacam-se, agressivos e contundentes, largos espinheiros de intolerância...
Não perguntes, porém, pelos impedimentos prováveis. 
Não relaciones as inquietações da marcha.
Recorda, que o Cristo é o Sol de nossas vidas e sê para as sendas que te cercam o raio de sol infatigável no bem, espalhando em tua passagem o júbilo da esperança renascente, o dom imperecível da luz e a graça do perdão.
Aprendamos a entesourar os dons da vida, respeitando os ensinamentos que o mundo nos impõe, na certeza de que entre a humildade e o trabalho, alcançaremos, um dia, os cimos da Luz.
(Espírito Emmanuel.  Livro: Jóia. Psicografado por Chico Xavier).


O Raio de Sol e Palavra

Queria ser mais como o raio de sol, aquele primeiro feixe de uma manhã esperada por alguém que chorou a noite demorada, acreditando que ela não terminaria nunca.
Queria ser mais como o raio de sol de fim da tarde, que surpreende a nuvem densa, e se projeta sobre a cidade quase escura, dizendo: "Ainda estou aqui..."
Queria ser mais como o raio de sol que contorna o menino no parque, fazendo-o descobrir as formas de sua própria sombra na grama verde, como se fosse outro ser, fora dele...
Queria ser mais como o primeiro raio de sol depois de intensa tempestade: humilde, discreto, eficaz e útil.
Queria ser mais como o raio de sol que, após estar por algum tempo, ainda permanece, mesmo depois de ter ido, na forma de calor.
Queria ser mais como o raio de sol que passa por entre os prédios da metrópole, ousado, buscando frestas, reflexos, para alcançar finalmente o cidadão comum na rua, não fazendo distinção alguma.
Queria ser mais sol e menos sombra.
Mais raio e menos palavra.
(Poema - Mais raio e menos palavra, de Andrey Cechelero).

Apenas um raio de sol é suficiente para afastar várias sombras.
(São Francisco de Assis).



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