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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Evangeliza - Preito a Allan Kardec

Preito a Allan Kardec
(Jose Petitinga)

Mestre, escuta-me.
São decorridos trinta anos.
Circundados de bênçãos e aureolados de glórias, tinhas tu, já algum tempo, volvido no Espaço, afim de dares conta da árdua missão que foras investido pelo Cristo, quando eu, que te não conhecia ainda, achei-me um dia, vacilante e trôpego, numa azinhaga tortuosa e escura, estranhos aos esplendores da Natureza, sem prever onde terminara a escabrosa senda.
Aguçados espinhos rasgavam-me as plantas e as vestes, enquanto me fustigava o corpo mórbido a ventania rápida, ameaçando apagar a lâmpada bendita que Minha-Mãe me acendera n’alma para acelerar os meandros da tenebrosa jornada.
Eu chorava e blasfemava às vezes.
Sentia fome e sede… fome de saber e sede de Amor. Mas os raros frutos que pendiam de ramos enfezados eram venenosos e amargos, como amarga era a linfa estagnada que no caminho havia.
Pensei em retroceder; mas a Infância, de onde eu partira, estava tão distante…
Onde me achava eu?
Na Mocidade.
Mocidade?
Essa fase da vida para mim não teve atrativos. Lembro-me dela sem saudade. As flores cândidas de uma crença ingênua que me perfumara a adolescência, o sopro das tumultuosas paixões tinha varrido o meu caminho…
Era angustiosa a minha situação.
A dúvida, precursora da descrença e do desânimo, abeirava-se de mim, crocitando, como um abutre faminto.
Idéias confusas me assaltavam.
Gemidos e imprecações chegavam-me aos ouvidos, misturados com gargalhadas sardônicas e palavras cínicas, cheias de um ateísmo revoltante.
Quase à minha frente numa curva do caminho, vi subitamente desenhar-se um precipício hiante, que mudamente me convidava ao repouso, e que, para a minha imaginação doentia, tinha a forma de um grande zero.
Que seria aquilo: delírio ou sonho? O vestíbulo da loucura ou o Calvário da razão?
Ah! Era talvez o conluio de todas as faltas por mim cometidas nas encarnações passadas, apresentando o meu tribunal que desconhecia o seu libelo acusatório!
…………………………………………………………………………………………………………….
Um abraço forte me deteve e uma voz segredou-me: “Lê”, enquanto mão amiga apresentava-me “O Livro dos Espíritos”.
Li e fiz que os outros o lessem.
A azinhaga continua a ser tortuosa e cheia de espinhos, mas é menos escura; e aos esplendores da criação já não sou indiferente com outrora.
Para curar as feridas dos acúleos tenho o bálsamo da Resignação. A nortada impetuosa me fustiga, às vezes, mas da Paciência os brandos zéfiros também me acariciam.
A Fé que Minha-Mãe me acendera n’alma é hoje mais intensa, tem o raciocínio por esteio.
Ainda choro; mas não blasfemo nunca.
A sede e a fome que me torturavam, diminuem à proporção que recebo os clarões do Evangelho.
Creio, espero e amo.
E é a ti, ó grande Mestre, que isto devo. A tua esmola de luz me redimiu.
A doutrina do Maior dos Mestres, que tu, seu enviado, espalhas por todo o planeta, regenerá-lo-á em breve, fazendo desta penitenciaria lobrega a morada dos manos, conforme a promessa contida no Sermão da Montanha.
Ave, Mestre!
Recebe nestas palavras o agradecimento de uma alma que salvaste.

(Transcrito de REFORMADOR de outubro de 1917, Pags. 312-313, nº 19) ou
(Transcrito de REFORMADOR de outubro de 1949, p. 240, nº 10).



Reverenciando Kardec
(Emmanuel)

Antes de Kardec, embora não nos faltasse a crença em Jesus, vivíamos na Terra atribulados por flagelos da mente, quais os que expomos:
- O combate recíproco e incessante entre os discípulos do Evangelho;
- O cárcere das interpretações literais;
- O espírito de seita;
- A intransigência delituosa;
- A obsessão sem remédio;
- O anátema nas áreas da filosofia e da ciência;
- O cativeiro aos rituais;
- A dependência quase absoluta dos templos de pedra para as tarefas da edificação íntima;
- A preocupação de hegemonia religiosa;
- A tirania do medo, ante as sombrias perspectivas do além-túmulo;
- O pavor da morte, por suposto fim da vida.

Depois de Kardec, porém, com a fé raciocinada nos ensinamentos de Jesus, o mundo encontra no Espiritismo Evangélico benefícios incalculáveis, como sejam:
- A libertação das consciências;
- A luz para o caminho espiritual;
- A dignificação do serviço ao próximo;
- O discernimento;
- O livre acesso ao estudo da lei de causa e efeito, com a reencarnação explicando as origens do sofrimento e as desigualdades sociais;
- O esclarecimento da mediunidade e a cura dos processos obsessivos;
- A certeza da vida após a morte;
- O intercâmbio com os entes queridos domiciliados no Além;
- A seara da esperança;
- O clima da verdadeira compreensão humana;
- O lar da fraternidade entre todas as criaturas;
- A escola do Conhecimento Superior, desvendando as trilhas da evolução e a multiplicidade das “moradas” nos domínios do Universo.
*
Jesus – o amor.
Kardec – o raciocínio.
Jesus – o Mestre.
Kardec – o Apóstolo.
*
Seguir o Cristo de Deus, com a luz que Allan Kardec acende em nossos corações, é a norma renovadora que nos fará alcançar a sublimação do próprio espírito, em louvor da Vida Maior.

(XAVIER, Francisco Cândido. Livro: Doutrina de Luz. Pelo Espírito de Emmanuel).



domingo, 28 de agosto de 2016

Reencontros

Reencontros



Rosamaria, estava cansada há quinze anos e não conseguia engravidar.
Quase todas as noites sonhava com uma menina em seus braços. aparentemente a criança deveria ter uns três anos de vidas.
Toda vez que esse sonho se repetia, pela manhã tentava lembrar de seu rosto e não conseguia, ficava muito triste com isso.
Suas amigas tinham interpretações diferentes para o seu sonho. Algumas delas achavam que era porque jamais teria um filho, por isso não conseguia ver o seu rosto. Outras achavam que era um aviso para ela adotar uma criança.
Rosamaria, entre tantas opiniões, chegou a pensar muitas vezes na adoção, mas tinha muito medo de não achar a criança certa e depois não conseguir criá-la com o devido carinho. Era uma decisão muito difícil.
Passaram-se três anos e alguns meses do início daqueles sonhos, os quais continuaram se repetindo. Finalmente, depois de algum tempo, Rosamaria resolveu optar pela adoção. Começaria a procurar uma menina.
Assim o fez.
Visitou vários orfanatos, encontrou muitas meninas e meninos que poderiam ser adotados por ela, mas não sentiu por nenhum a atração que esperava. Um dia, visitando um orfanato fora da cidade onde morava, perguntou na portaria se havia alguma menina ali que ela pudesse adotar.
A irmã de caridade que dirigia aquela instituição, vendo o seu interesse de adoção, chamou-a em uma sala ao lado e disse-lhe:
- Minha irmã... Fico feliz ao ver pessoas como você que tiveram a coragem de vencer os preconceitos e optar pela adoção. Com certeza será muito feliz quando encontrar a criança que procura. espero que seja uma das nossas.
Nós temos aqui algumas meninas como a senhora procura, mas devo avisá-la que uma delas, embora muitas pessoas quisessem adotá-la, se recusa aceitar. Afirma que está esperando sua mãe vir buscá-la. Diz que a conhece. Só que ela está aqui desde o dia em que nasceu, e sua mãe morreu no parto, o que torna impossível que ela realmente a conheça. Sabemos que isso é coisa de criança, logo passa, mas para nós tem sido um sérios problema. É uma menina muito inteligente. Estou avisando a senhora apenas para que não se decepcione se porventura optar por ela.
- Muito obrigada. deve ter sido difícil para essas pessoas. Eu posso vê-las agora?
- Sim. Vamos.
Rosamaria, entrou na ala das meninas...
Quase todas tinham entre dois e três anos, algumas brincavam na sala ampla e outras estavam nos berços.
Olhou uma por uma das que se divertiam, até brincou com elas, Mas ao se aproximar do berço de uma delas, seu coração disparou, a menina olhou firme para ela e perguntou:
- Porque demorou tanto para vir me buscar?
Muito emocionada, Rosamaria tomou-a em seus braços e, abraçadas, começaram a chorar. A irmã de caridade preocupada ao assistir a cena, aproximou-se das duas e tentando avisar Rosamaria perguntou à menina:
- Você não está esperando sua mãe vir buscar?
- Esta é minha mãe! Você não está vendo?
A irmã de caridade, tomada de forte emoção, teve que sentar-se e deixar as lágrimas correrem abundantes em seu rosto.
 

Fonte: Reencontros Pedaço de Estrela - Nelson Moraes. 




























Triste Reencontros

Antes de desencarnar, o senhor Gouveia redigiu em cartório um testamento legando todos os seus bens para sua esposa e, na falta desta, para os filhos, Palmira com dezoito anos e Bruno com vinte.
Viúva, a senhora Gouveia passou a administrar os bens da família o que sabia fazer muito bem, exceto quando se tratava de administrar os problemas que constantemente envolvia os filhos.
Bruno, desde criança demonstrou forte aversão pela irmã, as brigas eram constantes. com a morte do pai, o relacionamento entre os dois piorou.
Palmira sofria muito, o irmão facilmente manipulava os sentimentos da mãe contra ela, aliais, a senhora Gouveia sempre demonstrava um apego maior pelo filho.
Apesar dos problemas no lar, Palmira era muito jovem alegre e comunicativa. Certo dia, conheceu o jovem Marcos, por quem se apaixonou. Ao apresentá-lo à mãe e ao irmão, teve uma surpresa. Os dois se opuseram ao namoro alegando que o rapaz era um "João ninguém" e que, jamais consentiriam com o casamento. Ela sofreu muito, pois não esperava tal reação, mas apesar disso, manteve o namoro com Marcos. Esperava um dia conquistar pelo menos, a aprovação da mãe. Em pouco tempo descobriu que todo o esforço era inútil. Bruno de varias vezes ameaçá-lo com a violência.
Palmira, muitas vezes recorreu à senhora Gouveia:
- Mamãe! Bruno esta ameaçando o Marcos. A senhora não vai tomar providências?
- Bruno está certo. Você precisa romper esse namoro. Não vê que esse rapaz está interessado apenas no nosso dinheiro?
- Eu o amo! A senhora não entende?
- Não. Não entendo. Como você pode amar alguém que nada tem para lhe oferecer? Não vê que o Bruno tem razão, esse rapaz é um aventureiro.
Essas discussões repetiram-se até que um dia, Palmira, não aguentando as pressões sofridas no lar, fugiu com o rapaz, casando-se logo em seguida.
Com a ausência da irmã, Bruno desfrutava à vontade dos bens da família. Sua mãe satisfazia-lhe todos os desejos.
Um ano depois... Palmira e o esposo atravessavam sérias dificuldades. Dona Ritinha, uma velha amiga da família, sabendo do caso procurou a senhora Gouveia e contou-lhe o que estava acontecendo. Tocada nos sentimentos de mãe, confiou à amiga uma razoável soma de dinheiro para que fosse entregue à filha.
Bruno acabou descobrindo e insurgiu-se contra ela:
- A senhora não devia ter feito isso, Palmira não tem mais nenhum direito nesta casa, eu vou até a casa dela dizer umas verdades àquele vagabundo que vive com ela.
- Espere. Não vá meu filho.
Bruno não deu ouvidos à mãe e saiu nervoso ...
Logo depois veio a notícia. Seu carro desgovernara-se chocando-se conta um poste a poucas quadras dali. O acidente foi fatal.
A senhora Gouveia entrou em choque e teve que ser socorrida às pressas.
Passados os instantes traumáticos do acontecimento, deu-se o velório. Sob fortes sedativos recebeu os pêsames dos amigos, parente e vizinhos...
Tudo parecia estar sob controle, até que Palmira e Marcos entraram na sala. ao vê-los a senhora Gouveia começou a gritar:
- Vocês são culpados dessa tragédia! Saiam daqui. Não quero vê-los nunca mais. Dona Ritinha tentou acalmá-la mas não conseguiu. Palmira estava em prantos, tentou argumentar, mas foi em vão. Aconselhados pela Dona Ritinha retiraram-se.
O tempo passou...
A senhora Gouveia não aceitava a morte do filho. Tentou encontrar respostas à sua dor na religião, passou por quase todas até chegar ao Espiritismo. Acompanhada de um amiga, peregrinava pelos Centros Espíritas em busca de uma mensagem de Bruno, até que um dia recebeu um bilhete dele através de um médium:
- Mamãe eu estou bem.
- Foi bom, mas é pouco. Preciso que escreva mais para que eu possa senti-lo ao meu lado.
Com esse propósito, passou a participar de vários Centros Espíritas que realizavam o trabalho de psicografia. Em pouco tempo, acumulava dezenas de mensagens e bilhetes do filho.
Quase dez anos se passaram da morte de Bruno. Palmira ficara grávida. Nas vésperas de dar à luz, procurou a mãe par pedir-lhe que a acompanhasse ao hospital, pois estava sentindo muito medo. A senhora Gouveia recebeu-a sem muito agrado, demonstrando a mágoa ainda contida no coração.
- Amanhã não posso. É dia de reunião no Centro e com certeza Bruno vai escrever-me. Peça a teu marido que te acompanhe.
Decepcionada e com lágrimas nos olhos, voltou para casa. No dia seguinte deu à luz a um lindo menino.
Em função do desgosto e do esforço do parto, adoeceu. O esposo sem ter a quem recorrer não hesitou, procurou a sogra acompanhado de Dona Ritinha ...
Depois de muito argumentarem conseguiram convencê-la a ajudar, aceitou que a filha o esposo e o neto viessem morar com ela.
Assim foi feito.
Passaram-se algumas semanas, parecia ir tudo bem até que um dia ao retornar da reunião de psicografia, a senhora Gouveia começou a reclamar em voz alta:
- Eu sabia que isso ia acontecer. Só foi vocês mudarem para cá e o Bruno parou de escrever, eu tinha certeza que ele não iria gostar que vocês viessem morar aqui.
Palmira, ainda convalescendo da enfermidade, sentiu-se profundamente magoada. À noite conversando com o marido decidiu que não mudaria dali, afinal, tinha todo o direito àquela casa. Assim o fez.
Os anos foram passando... A senhora Gouveia tornou-se uma mulher amarga e de pouca conversa, nem mesmo o netinho conseguia fazê-la sorrir. Vivia a maior parte do tempo trancada em seu quarto lendo as mensagens de Bruno. Certa feita, o menino surpreendeu-a soluçando sobre as mensagens;
- Vovó porque você está chorando? O que são esses papéis?
- Esses papéis são cartas do meu filho.
- Onde está o seu filho?
- Está no céu. Agora vai pra junto de sua mãe e deixa a vovó em paz.
Dizendo isto, pegou-o pelo braço e o colocou para fora do quarto.
Essa foi a convivência da senhora Gouveia com a filha, o neto e o genro, porém, não foi longa. Pouco tempo depois, vítima de um infarto agudo do miocárdio desencarnou.
Seu corpo foi sepultado, mas em espírito continuou na casa, mal se deu conta do acontecido, até que seu avô paterno veio ao seu encontro inteirando-a da situação. Mal podia crer no que seu avô lhe dizia.
Desesperou-se.
- Calma minha filha, o que você deve fazer agora é vir comigo.
- Para onde? - perguntou:
- Vamos par um plano onde nossa família espiritual se abriga.
- Bruno está lá?
- Não. Não está.
- Então eu não vou. Só saio daqui para procurá-lo, é o que vou fazer agora mesmo.
Desesperada, saiu em direção a rua. Durante muito tempo caminhou a esmo chamando pelo filho. Visitou os Centros Espíritas que conhecera e se manifestando através de médiuns, pedia que ajudassem a encontrar seu filho.
Depois de muito perambular, voltou para casa. Novamente seu avô veio ao seu encontro. Ao vê-lo ajoelhou-se aos seus pés e implorou:
Por favor leve-me ao encontro do meu filho.
- Vem, eu vou levá-la até ele.
Passando o braço sobre seus ombros e segurando a sua mão, conduziu-a até o quarto ao lado daquele em que estavam e apontando para o netinho que dormia, afirmou:
- Eis o seu filho!
- Como é possível?
- Bruno desencarnou graças aos desígnios de Deus, pois no acidente resgatou o delito cometido no outra encarnação, quando tirou a vida de Palmira. Na vida presente, mesmo renascendo como irmãos, Bruno ainda mantinha o ódio no coração. Quem sabe agora como filho dela, conseguirá superar esse ódio e transformá-lo em amor.
- E as mensagens que eu recebi tantas vezes através dos médiuns?
- Algumas daquelas mensagens eu mesmo as escrevi tentando sensibilizá-la, mas você fez-se cega aos apelos que fiz para que abrandasse o seu coração. O Espiritismo que deveria renovar-lhe a alma, para você só existiu em função das mensagens de Bruno.
Naquele instante, a senhora Gouveia agarrou-se ao netinho e em prantos começou a gritar:
- Meu filho... Perdoa-me, perdoa-me.


(Extraído do livro - Pedaço de Estrela - Nelson Morais
).

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Evangeliza - Ganhe o dia de hoje

Ganhe o dia de hoje




“Vós não sabeis o que sucederá amanhã.”
(Tiago, 4:14.)

Torne o seu dia útil a você.
Não desperdice o tempo com a “hora vazia”, nem o preencha com frivolidades.
Todo dia é oportunidade de assumir compromissos novos.
Rompa as amarras com o ontem negativo e renove-se para o amanhã abençoado.
Use o seu dia, tornando-o importante para você.
As grandes empresas devem começar nas pequenas realizações, porquanto quem não é capaz de servir não é digno de dirigir.
Faça seu dia um marco decisivo na sua vida.
Qualquer tarefa realize-a de maneira correta, fixando-a indelevelmente nas suas recordações felizes.
Enriqueça o seu dia com experiências valiosas.
Um amigo novo, um adversário com quem você reconcilie, uma atitude tolerante, uma aquisição intelectual, a reparação de um erro são conquistas inestimáveis que você não pode postergar.
Poupe o dia de amanhã aos remorsos que nasçam no dia de hoje.
Em face dos seus erros, reconheça a necessidade de reparar sob qualquer forma, quanto antes.
O seu dia poderá ser-lhe um benfeitor ou um severo cobrador.
Viva cada dia como se fosse o último dia da sua vida na Terra.
Conclua o seu dia com a claridade da oração.
Não esqueça, porém, de iniciá-lo com o sol da prece a iluminar-lhe a mente e a pacificar-lhe o coração.

Marco Prisco - (FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de decisão. Pelo Espírito Marco Prisco. Salvador-BA: LEAL. Cap.5).

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Evangeliza - Renascer

Renascer



"Se a vontade bem dirigida é a bússola de nossa embarcação no mar das provas edificantes, podemos, em verdade, renascer, cada hora..." - (Emmanuel).
Deplorável engano esperar alguém por nova reencarnação, a fim de melhorar-se. A entrada de nossa alma na luta humana é como que o ingresso do aluno do amor e da sabedoria, em novas fases de aprimoramento na grande escola da Terra.
E, se vemos a árvore renascer da semente, em trabalho metódico, e se observamos o tempo ressurgir, em cada novo dia, é fácil reconhecer a nossa privilegiada posição de criaturas conscientes, no círculo das possibilidades de renascimento espiritual em qualquer ocasião.
Se a vontade bem dirigida é a bússola de nossa embarcação no mar das provas edificantes, podemos, em verdade, renascer, cada hora...
Da incerteza para a confiança.
Do desalento para a coragem.
Da tristeza para a alegria.
Da fadiga para o bom ânimo.
Da sombra para a luz.
Do mal para o bem.
Da perturbação para o equilíbrio,
Da dor para a felicidade.
Da discórdia para a paz.
Da violência para a harmonia.
Do ruído para o silêncio.
Do ódio para o amor.
Renascimento de hoje, porém, indica a morte da véspera.
Se não aprendemos a ceder, em silêncio, apagando os nossos impulsos de dominação individualista, quando se cala a semente na cova escura, morrendo para reviver no pão que enriquece o celeiro, será sempre difícil a nossa renovação.
Usando o amor e a humildade, no clima do serviço incessante, encontraremos, cada dia, mil recursos de recomeçar a nossa jornada, com bases no Infinito Bem.
Cada qual de nós possui o tesouro do coração, do cérebro, do verbo, dos braços...
Se quisermos empregar semelhantes patrimônios, na transformação dos valores que nos cercam, convertendo a nossa fé em motivo de trabalho santificador, em todos os momentos da vida, permaneçamos convictos de que estamos no renascimento constante, a caminho da perfeição crescente, que nos outorgará o direito às mais vastas compensações da Vida Universal.

EMMANUEL (Do livro “União Em Jesus”, Espíritos Diversos, Francisco Cândido Xavier).
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