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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Oração - Pai Nosso

Oração
(Pai Nosso)




Pai Nosso que estais nos Céus
Na luz dos sóis infinitos,
Pai de todos os aflitos
Neste mundo de escarcéus.

Santificado Senhor,
Seja o teu nome sublime,
Que em todo Universo exprime
Concórdia, ternura e amor.

Venha ao nosso coração,
O teu reino de bondade,
De paz e de claridade
Na estrada redenção.

Cumpra-se o teu mandamento
Que não vacila e nem erra,
Nos Céus como em toda a Terra
De luta e de sofrimento.

Evita-nos todo o mal,
Dá-nos o pão no caminho,
Feito de luz, no carinho
Do pão espiritual.

Perdoa-nos, meu Senhor,
Os débitos tenebrosos,
De passados escabrosos,
De iniquidade e de dor.
Auxilia-nos também,
Nos sentimentos cristãos,
A amar nossos irmãos
Que vivem longe do bem.

Com a proteção de Jesus
Livra a nossa alma do erro,
Neste mundo de desterro,
Distante da Vossa luz.

Que a nossa ideal igreja,
Seja o altar da caridade,
Onde se faça a vontade
Do Vosso Amor... Assim seja

Por Monsenhor José Silvério Horta, Psicografia de Francisco Xavier:
Do livro Parnaso de Além-Túmulo. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

O Médium Francisco Cândido Xavier psicografou este lindo Pai Nosso, ditado pelo Espírito José Silvério Horta (Monsenhor Horta ) em uma das reuniões da Comunhão Espírita Cristã de Uberaba - Minas Gerais - Brasil. 


Pai Nosso... 

Nosso Pai,
Que estás em toda parte;
Santificado seja o Teu nome, no louvor de todas as criaturas;
Venha a nós o Teu reino de amor e sabedoria;
Seja feita a Tua vontade, acima de nossos desejos;
Tanto na Terra, quanto nos círculos espirituais
O pão nosso da mente e do corpo dá-nos hoje;

Perdoa as nossas dívidas, ensinando-nos a perdoar
nossos devedores com esquecimento de todo mal;
Não permitas que venhamos a cair sob os golpes da tentação
de nossa própria inferioridade;
livra-nos do mal que ainda reside em nós mesmos;
Porque só em Ti brilha a luz eterna do reino e do poder,
da glória e da paz,
da justiça e do amor
para sempre

Assim Seja!
 

(Mensagem de Emmanuel / Chico Xavier - 17.07.1948).


Pai Nosso

“Pai Nosso…” Jesus (Mateus, 6:9).
A grandeza da prece dominical nunca será devidamente compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas.
Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz.
De início, o Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve constituir, para nós todos, o princípio e a finalidade de nossas tarefas.
É necessário começar e continuar em Deus, associando nossos impulsos ao plano divino, a fim de que nosso trabalho não se perca no movimento ruinoso ou inútil.
O Espírito Universal do Pai há de presidir-nos o mais humilde esforço, na ação de pensar e falar, ensinar e fazer.
Em seguida, com um simples pronome possessivo, o Mestre exalta a comunidade.
Depois de Deus, a Humanidade será o tema fundamental de nossas vidas.
Compreenderemos as necessidades e as aflições, os males e as lutas de todos os que nos cercam ou estaremos segregados no egoísmo primitivista.
Todos os triunfos e fracassos que iluminam e obscurecem a Terra pertencem-nos, de algum modo.
Os soluços de um hemisfério repercutem no outro.
A dor do vizinho é uma advertência para a nossa casa.
O erro de um irmão, examinado nos fundamentos, é igualmente nosso, porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos perfeita, gerando causas perigosas e, por isso, tragédias e falhas dos outros afetam-nos por dentro.
Quando entendemos semelhante realidade o “império do eu” passa a incorporar-se por célula bendita à vida santificante.
Sem amor a Deus e à Humanidade, não estamos suficientemente seguros na oração.
“Pai nosso…” – disse Jesus para começar.
Pai do Universo… Nosso mundo…
Sem nos associarmos aos propósitos do Pai, na pequenina tarefa que nos foi permitido executar, nossa prece será, muitas vezes, simples repetição do “eu quero”, invariavelmente cheio de desejos, mas quase sempre vazio de sensatez e de amor.
(XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Cap. 77 - Pai Nosso).

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