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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Evangeliza - A Cicatriz

A Cicatriz



Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretora ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o último a entrar em sala de aula e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno veria o rosto do menino, a não ser que olhasse para trás.
O professor achou magnífica a ideia da diretora, sabia que os alunos não olhariam para trás.
Levado ao conhecimento do menino a decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
-Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri: minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silêncio atenta a tudo. O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
...Um dia não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, e estava muito quente...
...Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: "minha filhinha esta lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
...Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...
...Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou:
...Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha a beija, porque sabe que é marca de AMOR.
Autor desconhecido.

Evangeliza - A Caverna Mágica

A Caverna Mágica



Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passou diante de uma caverna e escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:

"Entre e conheça as riquezas que você nunca viu, apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal..."

 A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, colocou a criança em local no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente: -"Você agora, só tem cinco minutos."

E disse a voz: "- Vamos, apresse-se mas não esqueça do mais importante."Ela naquela ansiedade observou uma coroa em cima da pilha de tesouro. ela fez um último esforço, subiu e pegou a coroa de diamantes.

Esgotados os cinco minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se, então, que a criança lá ficara e a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco e o desespero, sempre...

O mesmo acontece, por vezes, conosco. Temos uma vida para viver neste mundo, e uma voz sempre nos adverte: "Não se esqueça do principal!" E o principal são os valores espirituais, a vida, as amizades, o amor! Mas a ganância pela riqueza, as aparências, os apelos e prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado...

Assim, esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: "Os tesouros da alma!" Que jamais nos esqueçamos que a vida, neste mundo, passa breve e que a morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações.

(Autor Desconhecido).
 
 O Essencial
 
 Existe uma técnica pedagógica em que se propõe para a pessoa a seguinte situação: ela deve ir para uma ilha deserta e somente pode levar três coisas. O que deseja levar?

Ante o questionamento, não são poucos os que ficam confusos porque, afinal, são tantas as coisas que se desejaria levar, e que acreditamos nos sejam indispensáveis.

Em tempos remotos, quando a Águia Romana dominava o mundo com a extensa sombra das suas enormes asas, existiu uma patrícia muito rica.

Tendo que realizar uma grande viagem, ela tomou uma luxuosa galera e seguiu com seu filho de apenas cinco anos.

Sua bagagem despertou curiosidade no embarque. Dois escravos carregaram muitos volumes de joias diferentes.

Eram colares e braceletes, redes de ouro, pedrarias, camafeus riquíssimos.

Todo o pessoal de serviço se inclinou perante a dama nobre, em sinal de respeito pelo tesouro que ela trazia para bordo.

Durante os primeiros dias de viagem ela foi o centro das atenções. Era convidada para a mesa das festividades e todos se interessavam em estar com ela, para poder observar os adornos brilhantes que usava.

Em certa manhã de sol, a embarcação se chocou em traiçoeiro recife. Uma grande brecha se fez na galera e as águas a invadiram.

Todos a bordo começaram a lutar, tentando resolver o problema. Finalmente, verificaram que havia necessidade de abandonar o navio.

Alguns botes foram colocados à disposição dos viajantes para o salvamento. A rica dama se apresentou, tão logo foi chamada.

Nos braços trazia o filho, envolto em manta bordada a ouro e um pequeno pacote que segurava com vigor.

Todos imaginaram que a bela senhora levava consigo as joias mais caras.

Entretanto, porque a viagem arriscada até o porto mais próximo se demorava horas intermináveis, ela abriu o embrulho, mostrando aos irmãos de infortúnio o seu conteúdo.

Eram dois pães e dez figos maduros, com os quais se alimentaram durante as horas que os separavam da terra firme.

Estreitando o filho de encontro ao coração, ela falou: Meu filho é o que tenho de mais precioso. E o que considero de mais útil, nesta circunstância, é o alimento que nos manterá vivos.

*   *   *

A felicidade real não se fundamenta em riquezas transitórias. Sempre chega um dia em que o homem é convidado a se separar delas.

Os que vivem o hoje se apegam a terras, construções, moedas e prazeres.

O Espírito prudente, porém, não desconhece que todos os patrimônios da Terra devem ser usados para o enriquecimento da virtude.

Também sabe que as bênçãos mais simples da natureza são as bases da nossa tranquilidade essencial.

Convém recordar a recomendação de Jesus: Procurai antes o Reino de Deus e a Sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 44, do livro Jesus no lar, pelo Espírito Néio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 24.01.2011.


 A Lição do Essencial
 

Discorriam os discípulos, entre si, quanto às coisas essenciais ao bem­-estar, quando o Senhor, assumindo a direção dos pensamentos em dissonância, acrescentou:

  — É indispensável que a criatura entenda a própria felicidade para que se não transforme, ao perde-­la, em triste fantasma da lamentação. Longe das verdades mais simples da Natureza, mergulha-­se o homem na onda pesada de fantasiosos artifícios, exterminando o tempo e a vida, através de inquietações desnecessárias.

  E como quem recordava incidente adequado ao assunto, interrompeu­-se por alguns instantes e retomou a palavra, comentando:

  — Ilustre dama romana, em companhia dum filhinho de cinco anos, dirigia­ se da cidade dos Césares para Esmirna, em luxuosa galera de sua pátria. Ao penetrar na embarcação, fizera-­se acompanhar de dois escravos, carregados de volumosa bagagem de joias diferentes: colares e camafeus, braceletes e redes de ouro, adornados com pedrarias, revelavam­-lhe a predileção pelos enfeites raros. Todo o pessoal de serviço inclinou­-se, com respeito, ao vê­-la passar, tão elevada era a expressão do tesouro que trazia para bordo. Tão logo se fez o barco ao mar alto, a distinta senhora converteu-­se no centro das atenções gerais. Nas festas de cordialidade era o objetivo de todos os interesses pelos adornos brilhantes com que se apresentava. A excursão prosseguia tranquila, quando, em certa manhã ensolarada, apareceu o imprevisto. O choque em traiçoeiro recife abre extensa brecha na galera e as águas a invadem. Longas horas de luta surgem com a expectativa de refazimento; entretanto, um abalo mais forte leva o navio a posição irremediável e alguns botes descidos são colocados à disposição dos viajantes para os trabalhos de salvamento possível. A ilustre patrícia é chamada à pressa. O comandante calcula a chegada a porto próximo em dois dias de viagem arriscada, na hipótese de ventos favoráveis. A jovem matrona abraça o filhinho, esperançosa e aflita. Dentro em pouco ela atinge o pequeno barco de socorro, sustentando a criança e pequeno pacote em que os companheiros julgaram trouxesse as joias mais valiosas. Todavia, apresentando o conteúdo aos poucos irmãos de infortúnio que seguiriam junto dela, exclamou:

  “— Meu filho é o que possuo de mais precioso e aqui tenho o que considero de mais útil.

  “O insignificante volume continha dois pães e dez figos maduros, com os quais se alimentou a reduzida comunidade de náufragos, durante as horas aflitivas que os separavam da terra firme”.

  O Mestre repousou, por alguns segundos, e acrescentou:

  — A felicidade real não se fundamenta em riquezas transitórias, porque, um dia sempre chega em que o homem é constrangido a separar-­se dos bens exteriores mais queridos ao coração. Os loucos se apegam a terras e moinhos, moedas e honras, vinhos e prazeres, como se nunca devessem acertar contas com a morte. O espírito prudente, porém, não desconhece que todos os patrimônios do mundo devem ser usados para nosso enriquecimento na virtude e que as bênçãos mais simples da Natureza são as bases de nossa tranquilidade essencial. Procuremos, pois, o Reino de Deus e sua justiça, tomando à Terra o estritamente necessário à manutenção da vida física e todas as alegrias ser­-nos­-ão acrescentadas.

(XAVIER, Francisco Cândido. Do livro: Jesus no lar. pelo Espírito Néio Lúcio. Cap. 44, ed. Feb).

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Evangeliza - O Ingrediente secreto


O Ingrediente Secreto
Aquilo incomodava Ben cada vez que passava pela cozinha. Era a pequena caixa de metal em cima do fogão de Martha. Ela continha uma receita secreta da sua mãe.
A caixa não tinha nada de especial. Era tão velha que a maior parte do vermelho e dourado das suas flores originais havia desbotado. Podia-se dizer exatamente onde ela havia sido pega tantas vezes.
Não eram somente os dedos de Martha que haviam encostado ali. Também os dedos da sua mãe e da sua avó. Martha não tinha certeza, mas achava que talvez até mesmo sua bisavó tivesse usado a caixa e seu ingrediente especial.
Tudo que Ben sabia era que, pouco depois de ter casado, Martha recebera a caixa da mãe, que lhe dissera para usar o conteúdo da mesma forma que ela o havia usado.
E ela o usou, fielmente. Ben nunca viu Martha preparar um prato sem tirar a caixa da prateleira e colocar uma pitada do ingrediente secreto na receita.
O que quer que houvesse na caixa, com certeza funcionava, pois Ben achava que Martha era a melhor cozinheira do mundo. Não era o único a ter essa opinião. Qualquer um que comesse em sua casa elogiava muito a comida de Martha.
De alguma maneira, Martha tinha conseguido fazer o conteúdo da caixa render durante os trinta anos de casamento. Nunca deixara de produzir resultados de dar água na boca.
Ben ficava cada vez mais tentado a olhar no interior da caixa, mas nunca chegou a fazê-lo.
Até que um dia, enquanto andava pela cozinha, viu a caixa na prateleira. Ela atraía seus olhos como um imã. Decidiu verificar o que havia lá dentro. Tinha certeza que Martha não se incomodaria.
Colocou a caixa no balcão e tirou cuidadosamente a tampa. Estava quase com medo de olhar. Quando viu o interior da caixa, seus olhos se arregalaram. Encontrou apenas um pedacinho de papel dobrado no fundo.
Pegou o papel e desdobrou-o cuidadosamente sob a luz da cozinha. Um bilhete curto estava rabiscado e Ben imediatamente reconheceu a letra como sendo a da mãe de Martha.
De maneira simples dizia: Martha, em tudo o que fizer, acrescente uma pitada de amor. Ben agora entendia porque tudo que Martha fazia tinha um sabor tão especial.
***
Não há como negar ser o amor a realidade mais pujante da vida. Irradia-se de Deus e vitaliza o Universo, mantendo as leis que produzem o equilíbrio.
Todos os homens e mulheres que edificaram os ideais da felicidade humana fundamentaram o seu pensamento no amor pleno e incondicional.
Transcendendo definições, o amor é vida exuberante. É a razão básica da manifestação do ser que pensa e sente.
Jesus sintetizou todo o código da Sua Doutrina no amor a Deus, ao próximo e a si mesmo.
Assim, o amor deve ser causa, meio e fim para o comportamento humano feliz, que desperta com anseios de plenitude.
Amar é o grande desafio.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. O ingrediente secreto de Martha, de Dot Abraham, do livro Histórias para aquecer o coração, v. 1, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Heather Mcnamara, ed. Sextante e frases finais do cap.  Amorterapia, do livro Desperte e seja feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco, ed. Leal.
Em 11.08.2011.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Evangeliza - Pegadas na Areia

Pegadas na Areia
(JOSÉ SPERA)
- ADAP. MANOELITO NUNES-
MIZAEL



O sonho que tive esta noite
Foi um exemplo de amor
Sonhei que na praia deserta
Eu caminhava com nosso Senhor...

Ao longo da praia deserta
Quis o Senhor me mostrar
Cenas por mim esquecidas
Que tudo que fiz nesta vida
Ele me fez recordar...

Cenas das horas felizes
Que a mesa era farta na hora da ceia
Por onde eu havia passado
Ficaram dois pares de rastros na areia
Então o Senhor me falou
Em teus belos momentos passados
Para guiar os teus passos
Eu caminhava ao teu lado

Porém minha falta de fé
Tinha que aparecer
Quando passavam as cenas
Das horas mais tristes de todo meu ser...

Então ao Senhor reclamei
Somente meu rastro ficou
Quando eu mais precisava
Quando eu sofria e chorava
O Senhor me abandonou...

Foi neste instante sagrado
Que ele abraçou-me, dizendo-me assim
Usei a coroa do espinhos
Morri numa cruz e duvidas de mim
Filho estes rastros são meus
Ouça o que vou lhe dizer
Nas tuas horas de angústias
Eu carregava você

Filho estes rastros são meus
Ouça o que vou lhe dizer
Nas tuas horas de angústias
Eu carregava você.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Evangeliza - Prece da amizade

Prece da amizade


Quero agradecer-te, Senhor, pelos bons amigos que me deste e que são para mim uma riqueza sem preço.
Graças a eles a amizade não é uma teoria em minha vida, ou um sonho distante e praticamente irrealizável.
Devo à tua providência, Senhor, a possibilidade de contar com o apoio constante dos amigos.
Entre mim e eles tu formastes uma ponte de fundamentos sólidos, que tem resistido ao tempo e a todas as ameaças de destruição.
A felicidade, Senhor, que depositas em cada um de nós, torna-se vida que se comunica de um para o outro.
Senhor, vejo que em geral foi surpreendente e misteriosa a maneira como cheguei a encontrar os amigos.
Tudo veio de fora de qualquer plano premeditado.
Para ti não são imponderáveis e ocultas as razões que nos aproximaram.
Senhor, esta surpresa e esta alegria reconfortante renovam-se a cada passo em minha vida.
Devo agradecer-te, Senhor, o punhado escolhido dos amigos fiéis
Prometo tudo fazer para jamais desmerecer esta dádiva tão preciosa que me reservaste.
Eu te peço, Senhor que os guardes com muito carinho, pois eles são primeiramente teus.
(Autor desconhecido).
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