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sábado, 26 de dezembro de 2020

Evangeliza - Oração em Metáforas

 Oração em Metáforas


O delicado botão ora, e o raio de Sol aquecendo-o faz que desabroche.
O perfume retido na flor ora, e a brisa suave esparze-o nos rios invisíveis da Natureza.
O vapor de água generoso ora na intimidade da nuvem, e se transforma em chuva abençoada que reverdece a paisagem.
O grão silencioso ora, e a terra o doa para transformar-se em pão e alimento que sustenta os
seres.
A noite sombria ora com tristeza, e Deus a veste de estrelas e de luar, para que não permaneça tenebrosa.
O rio estrangulado na garganta das montanhas ora, e prosseguindo mergulha no mar que lhe é o destino final.
O carvão bruto, esmagado no solo profundo ora, e o tempo o transforma em diamante estelar.
O metal sem utilidade ora, e o fogo molda-o, transformando-o em utilidade.
A dor, esmagando o ser humano ora, e liberta a alma da escravidão.
A vida ora, e o Senhor a sublima.
Ora sempre e sem cessar, abrindo-te ao amor de Nosso Pai, que não cessa de amar e escuta a oração de todos, transformando-a em felicidade de retorno.

Eros / Divaldo Pereira Franco

 

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Evangeliza - Canção para Jesus

 Canção para Jesus



Desejava, Jesus,
Ter um grande armazém
De bondade constante
Maior do que os maiores que conheço
Para entregar sem preço
As criaturas de qualquer idade
As encomendas de felicidade
Sem perguntar a quem.

Eu desejava ter um braço mágico
Que afagasse os doentes
Sem qualquer distinção
E um lar onde coubesse
Todas as criancinhas
Para que não sentissem solidão.
Desejava, Senhor,
Todo um parque de amor
Com flores que cantassem,
Embalando os pequeninos
Que se encontram no leito
Sem poderem sair,
E uma loja de esperança
Para todas as mães.

Eu queria ter comigo
Uma estrela em cuja luz
Nunca pudesse ver
Os defeitos do próximo
E dispor de uma fonte cristalina
De água suave e doce
Que pudesse apagar
Toda palavra que não fosse
Vida e felicidade.

Eu queria plantar
Um jardim de união
Junto de cada moradia
Para que as criaturas se inspirassem
No perfume da paz e da alegria.
Eu queria, Jesus,
Ter os teus olhos
Retratados nos meus
A fim de achar nos outros,
Nos outros que me cercam,
Filhos de Deus
E meus irmãos que devo compreender e respeitar.

Desejava, Senhor, que a bênção do Natal
Estivesse entre nós, dia por dia,
E queria ter sido
Uma gota de orvalho
Na noite em que nasceste
A refletir,
Na pequenez de minha condição,
A luz que vinha da canção
Entoada nos Céus:
- “Glória a Deus nas Alturas,
Paz na Terra,
Boa Vontade em tudo,
Agora e para sempre!...”

Meimei / Chico Xavier

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Evangeliza - Agradecimento

 

Agradecimento


Se eu fosse medir o tamanho da minha gratidão
Pela intensidade do brilho de sol
E pelas estrelas que cintilam no céu
Por todas as flores que perfumam e embelezam a vida
As árvores amigas que dão frutos e sombra
Pelas paisagens deslumbrantes
Os campos verdejantes
As nuvens que viajam
O vento que vai e vem
Ou a brisa que acaricia
As nascentes dos rios
As ondas que beijam o mar
O ar para respirar
Os pingos da chuva
As pedras do caminho
As sementes que brotam na terra
As vidas que nascem
Os pássaros que cantam
Os professores que ensinam
As pessoas queridas
As companhias amigas
A alegria esboçada nos sorrisos
A saudade dos que vão
O colo de mãe que afaga e dá carinho
Por todos aqueles que amam
Todos aqueles que trabalham
As mãos que ajudam
A oportunidade de servir
O fluxo de bênçãos e consolações
A boa nova do Mestre
Pela força que faz o mundo girar
Os dias que terminam
O descanso da noite
e eu acordar todo dia
para tudo isso contemplar
porquanto se estende ao infinito
Mas cabe no meu coração
Pois eu trago o amor diante disso
O amor de quem tudo criou
Está presente em mim!

(Antonino Costa da Silva).

sábado, 26 de setembro de 2020

Evangeliza - DIVINA SURPRESA

DIVINA SURPRESA - Maria Dolores/Chico Xavier



Alma fraterna e boa,
Se o impulso da prece te abençoa,
Quando queiras orar,
Buscando segurança no Senhor,
Faze em qualquer lugar
O teu louvor ou a tua petição!...

A Terra inteira é um templo
Aberto à inspiração
Que verte das Alturas,
Mas, se quiseres encontrar
O mestre que procuras,
Atende, alma querida!...
Desce ao vale de lágrimas da vida,
A imensa retaguarda
Onde o consolo tarda...
Ouve a dor da penúria e o pranto da viuvez,
Volve à sombra das margens do caminho
E estende o braço forte
Aos que vagam sem norte,
Na saudade do lar que se desfez!...

Escuta os que se vão
À noite, ao frio e ao vento,
Sem poderem contar o próprio sofrimento,
Famintos de carinho e compreensão...

Pára e abraça a criança
Que o desprezo consome
E a doença extermina,
Pára e ausenta a nudez, a febre e a fome
Dessa flor pequenina!

Ouve o coro do enfermo que não tem
Senão pó, lama e lágrimas por leito
E, à guisa de aposento, um canto estreito
Na terra de ninguém.

Atentamente, anota em torno os brados
De quem conhece a mágoa no apogeu,
Os tristes corações despedaçados
Que a calúnia venceu...

Vais onde exista aflição,
Oferecendo a cada sofredor
Uma bênção de amor,
E, aí, surpreenderás um divino clarão
Que, dúlcido, irradia
Paz, bondade, alegria...

Em meio dessa luz,
Escutarás Jesus,
Enternecidamente,
A dizer-te no fundo da alma carente:

- Alma querida vem!...
Ouço-te a voz na prece, em qualquer parte,
Devo, entanto, esperar-te
Na seara do bem.
Chamaste-me, decerto,
Para saber que Deus ama e compreende em ti!...
Buscavas-me tão longe e aguardo-te tão perto...
Alma boa, eis-me aqui!...


Pelo Espírito Maria Dolores
Do livro: "Antologia da Espiritualidade"
Médium: Francisco Cândido Xavier

 

domingo, 6 de setembro de 2020

Evangeliza - Serenidade

 Serenidade


Um dia amanhece, glorioso, com a luz do sol atravessando as folhas. Silêncio que é quebrado pelo som dos passarinhos que acordam.
Murmúrio de regatos que cantam, perfume de relva molhada pelo orvalho da noite. Será isso serenidade?
A natureza oferece ao homem a oportunidade do silêncio externo, o exemplo da calma. Mas sozinha, ela, a natureza, será capaz de trazer a paz interna?
Muita gente diz assim: Vou sair da cidade, a fim de descansar. Quero esquecer barulho, poluição, trânsito.
Essa é uma paz artificial. Em geral, depois de alguns dias descansando, a pessoa volta para a cidade e aos ruídos da chamada civilização. E ainda exclama ao chegar: Que bom é voltar para o conforto da cidade.
E, nas semanas seguintes, enfrenta novamente os engarrafamentos de trânsito, o som constante das buzinas, a fuligem. A comida engolida às pressas e o estresse do cotidiano estão de volta.
Então vem a pergunta: Será que realmente a serenidade existe em nossa alma? Se ela estivesse mesmo em nós, não teríamos de deixar o local em que vivemos para encontrar a paz, não é mesmo?
A conquista da serenidade é gradativa. A natureza não dá saltos e as mudanças de hábitos arraigados ocorrem muito lentamente. Não se engane com isso.
Muita gente acredita que a simples decisão de modificar um padrão de comportamento é suficiente para que isso aconteça. Mas não é assim.
Um antigo provérbio chinês traduz muito bem essa dificuldade. Ele diz assim: “Um hábito inicia como uma teia de aranha e depois se torna um cabo de aço”. O mesmo acontece em nossa vida.
E a conquista da serenidade não escapa a essa lógica de criar novos hábitos, de reeducar-se. Sim, pois tornar-se pacificado é um exercício de auto-educação.
A pessoa educa-se constantemente. Treina a paciência, o silêncio da mente. É uma conquista diária, um processo que vai se instalando e se fortalecendo.
E por onde começar? O melhor é iniciar pelo dia a dia. Treinando com parentes, amigos, colegas de trabalho. Não se deixando perturbar pelas pequenas coisas do cotidiano.
Das pequenas coisas que irritam, a pessoa passa a adquirir mais força para superar problemas mais graves, situações mais complexas.
Aos poucos, suaviza-se o impacto que os outros exercem sobre nós. Acalma-se o coração, domina-se as emoções, tranqüiliza-se a mente.
O resultado é o melhor possível. Com o passar do tempo, a verdadeira paz se instala. E mesmo em meio aos ruídos de todo dia, o homem pacificado não se deixa perturbar.
É como um oásis em meio ao caos da vida moderna. Um espelho de água em meio a tempestades. Esse homem, em qualquer lugar que esteja, traz a serenidade dentro de si.
Experimente começar essa jornada hoje mesmo. Vai torná-lo muito mais feliz.
(* * *)
A serenidade resulta de uma vida metódica, postulada nas ações dinâmicas do bem e na austera disciplina da vontade.
Mantenhamos a serenidade e a nossa paz se espalhará entre todos.

FRANCO, Divaldo Pereira. do livro Repositório de sabedoria. Pelo Espírito Joanna de Ângelis, Ed. Leal. - Serenidade.
 
A serenidade não é conquistada pelas coisas exteriores.
 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Evangeliza - O Sábio e o Turista - Só de passagem

O Sábio e o Turista

Só de passagem

Conta-se que no século passado um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
Lá chegando, o turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? - perguntou o turista.
E o sábio, mais que depressa,
olhou ao seu redor e perguntou-lhe também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! - surpreendeu-se o turista - Mas eu estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.
 

“A vida na Terra é somente uma passagem. No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente e se esquecem de ser felizes.”

(Autor Desconhecido).

 ( * * * )

É amigos!! A vida na terra é uma passagem e devemos dar o melhor de nós como seres humanos e ser feliz. Aproveite sua vida, ajude, se doe, contribua de uma maneira positiva para o mundo, não se apegue a coisas materiais, afinal estamos aqui de passagem.

“Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões roubam. Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões roubam” (Mateus, 6:19-20).

 

sábado, 1 de agosto de 2020

Evangeliza - Onde é a sua dor?

Onde é a sua dor?


“A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos.
Existem semáforos chamados Amigos.
Luzes de precaução chamadas Família.
Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, Vontade.
Um potente motor chamado Amor.
Um bom seguro chamado FÉ.
Abundante combustível chamado Paciência.
Mas há um maravilhoso Condutor e solucionador chamado DEUS.”
(Autoria Desconhecida).

terça-feira, 21 de julho de 2020

Evangeliza - A maneira de dizer as coisas

A maneira de dizer as coisas

Certa vez um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse o seu sonho:
- Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho.
- Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
- Mas que insolente - Gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me tal coisa? Fora daqui!
Chamou os seus guardas e lhe ordenou que lhe dessem cem açoites.
Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:
- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saia do palácio, um dos guardas lhe disse admirado:
- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque o primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer...

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Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Porém, a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas. <<<<<<<>>>>>>>
A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém, pode ferir, provocando dor e revolta. Porém, se a envolvermos em delicada embalagem, e a oferecermos com ternura, certamente será aceita com felicidade.

Autor: Desconhecido

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Evangeliza - A Sementinha

A Sementinha


Era uma vez uma sementinha, que vivia satisfeita com a sua vida de sementinha, junto às suas amigas sementes.
Um dia, sem entender ao certo como ou porque, e sem saber para onde estava sendo levada, se viu no escuro, coberta por uma espessa camada de terra.
Não sabia o que sentir. Sentiu medo, por não saber onde estava e o que estava por vir. Sentiu frio. Se viu sozinha, e isso fez crescer uma profunda tristeza. Sentiu-se desanimada, pensou em desistir. 

Mas de repente uma grande força que vinha do seu interior começou a movê-la contra aquela espessa camada de terra, uma grande força que a impulsionava para luz e para o calor.
Logo pode ver os primeiros raios de sol, que a motivavam cada vez mais a vencer a terra, e ela percebia que algo diferente estava acontecendo, que algo maravilhoso estava por vir.
E foi numa linda manhã, com um maravilhoso nascer do sol que aquela sementinha conheceu sua verdadeira essência. Ela carregava em si, em seu interior, a essência de uma linda e frondosa árvore.
E você? Qual a essência que carrega dentro de você?

Desconheço o autor

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Evangeliza - Alvorecer

Alvorecer



Quando meus pensamentos vagueiam no deserto da escuridão
O sofrimento e a tristeza arrebatam a vida de meu irmão
A tempestade e o vento forte espalham o temor
E o coração sofre pela falta de amor
Um pássaro que canta quando finda a madrugada
Tem plena certeza do alvorecer
Um facho de luz que desponta na cor alaranjada
Me traz a esperança do sol nascer

E o sol pungente, ainda escondido
Vem aquecer e iluminar
Eu me sinto impelido
Para levantar e caminhar

Se a praga invisível traz a doença
E diante da aflição agem com indiferença
A misericórdia divina trabalha para aliviar
Mas se a morte insiste à porta bater
E algo terrível acontecer
O meu irmão de luz me deu a certeza que a vida continuará

Chega uma nuvem espessa de incerteza
E eu fico combalido na tristeza
A ansiedade das horas vazias me fustiga
Só mesmo com uma pessoa amiga
Que me ajuda a superar

Se eu me sinto sem pulmão
E eu não consigo respirar
Com o amparo do irmão
Deus jamais me abandonará
....
Deus jamais me abandonará

Antonino Costa da Silva

sábado, 16 de maio de 2020

Evangeliza - Construindo Pontes

Construindo Pontes



Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.

Durante anos percorreram uma estreita, porém, comprida estrada que corria ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutarem um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.

"- Estou procurando trabalho. Sou carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim."

"- Sim! - disse o fazendeiro. Claro que tenho trabalho para você! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta."

"- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito."

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.

O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.

Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
"- Você foi muito atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei."

Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.

O irmão mais novo então falou:
"- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse."

De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.

O carpinteiro que fez o trabalho, começou a fechar a sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe ainda emocionado:
"- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você."

E o carpinteiro respondeu:
"- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir..."

Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...

Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de magoas e mal entendidos.

Vamos deixar isso de lado, ninguém é perfeito, mas alguém tem que dar o primeiro passo.

Construa pontes ao seu redor!

E você, está precisando de um carpinteiro, ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?

Pense nisso!

As pessoas que estão ao seu lado, não estão aí por acaso.

Há uma razão muito especial para elas fazerem parte do seu círculo de relação.

Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que separam e infelicitam os seres.

Construa pontes e busque caminhar na direção daqueles que, por ventura, estejam distanciados de você.

Como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e construíssemos pontes com nossos maridos, esposas, pais, filhos, irmãos, familiares, amigos, colegas de trabalho e principalmente nossos inimigos.

E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da verdadeira amizade. Agindo assim, você suprirá suas carências afetivas e encontrará a paz íntima que tanto deseja.

Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal-entendidos.

Deixemos isso de lado. Ninguém é perfeito. Mas alguém tem que dar o primeiro passo...

Para viver bem é preciso perdoar, é preciso entender as diferenças existentes no próximo e aceitá-lo como ele é. É preciso antes de tudo ter humildade para compreender que na maioria das vezes o erro está em nós mesmos.

Autor desconhecido

quarta-feira, 11 de março de 2020

Evangeliza - O Pardal

 O Pardal



Quando eu tinha onze anos, um amigo de meu pai deu-me de presente uma carabina de brinquedo. Papai agradeceu-lhe polidamente, porém sem nenhum entusiasmo. Deixei-os e corri ao pomar.
Minha primeira vítima foi um pardal. Lembro-me bem de que, a despeito do orgulho que senti por ser tão bom atirador, tive a vaga sensação de culpa, ao ver cair o passarinho.
Minha insegurança levou-me a procurar meu pai. Encontrei-o ocupado em tirar, de uma teia de aranha, os insetos e moscas que ali se haviam aprisionado, colocando-os depois em uma caixinha de fósforos.
- Para que isso, papai? perguntei.
- Venha comigo e eu lhe mostro.
Levando-me ao jardim, mostrou-me, então, entre a espessa folhagem de um arbusto, um ninho onde se achavam quatro pássaros implumes. Abrindo a caixa com cautela, foi metendo as moscas e os insetos nos biquinhos abertos. Compreendi o motivo e ofereci-me para ajudá-lo.
- Não é coisa fácil! - disse ele.
Passei a tarde procurando insetos e remexendo a terra, a ver se encontrava vermes. De noite, papai agasalhou os passarinhos com um pouco de algodão.
Na manhã seguinte veio ter ao meu quarto, quando eu me estava vestindo. Trazia nas mãos um dos pequeninos pássaros, já morto.
- Morreu durante a noite! -, explicou ao mostrá-lo. - Vamos fazer tudo para salvar os outros.
Terminado o jantar, àquela noite, encontramos uma segunda vítima do frio. Alguns dias depois, estando eu a tomar o café da manhã, entrou meu pai, trazendo o terceiro filhote, igualmente inanimado.
- O último, porém, parece forte e resistente como poucos, observou sorrindo. Creio mesmo que, em breve, ensaiará as asas. Mas o pobre orfãozinho, acrescentou, há de passar por maus momentos, pois não tem quem lhe ensine os segredos do vôo e, embora não pareça, talvez esteja um pouco fraco. Os pássaros assim, novinhos, precisam receber alimento a todos os instantes e nós não chegamos a alimentá-los em tempo, como necessitavam.
Fomos encontrá-lo, um dia, o pequeno sobrevivente, a baloiçar-se amedrontado sobre um galho. O fato de que aquele passarinho precisava voar tornara-se, aos meus olhos, de suprema importância. Foi quando o vimos, de repente, soerguer-se no espaço. Bateu asas quanto pôde, mas em vão; um segundo depois caía sobre a relva. Agitou-se num tremor e... morreu.
- Pobrezinho, não teve sorte! -, observou papai.
Sentindo-me tomado de remorsos, exclamei por fim, sem mais poder conter o que mais ia na alma:
- Papai, a culpa é minha! Fui eu que matei a mãe deles!...
- Eu sei, meu filho, vi você fazer aquilo. Não se aflija, são raros os meninos que não fazem o mesmo. Quis apenas mostrar-lhe que, ferindo alguém, ferimos, ao mesmo tempo, outras pessoas e até mesmo as que mais amamos ou as que mais nos amam. E é, não raro, maior o mal que assim fazemos a nós mesmos.
 
Texto extraído do livro: "E, para o resto da Vida..." de Wallace Leal Rodrigues.

domingo, 1 de março de 2020

Evangeliza - Pai Nosso, que estás nos céus

 Pai Nosso, que estás nos Céus



Quando Jesus começou a prece dominical, satisfazendo ao pedido dos companheiros que desejavam aprender a orar, iniciou a rogativa, dizendo assim:

— Pai Nosso, que estás nos Céus…

O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai.

Criador dos homens, das estrelas e das flores.

Senhor dos céus e da Terra.

Para Ele, todos somos filhos abençoados.

Com essa afirmativa, Jesus igualmente nos explicou que somos no mundo uma só família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros.

Ele próprio, a fim de instruir-nos, viveu a fraternidade pura, auxiliando os homens felizes e infelizes, os necessitados e doentes, mostrando-nos o verdadeiro caminho da perfeição e da paz.

Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo.

Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde. A vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira.

(XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso. Pelo espírito de Meimei, Capítulo 1).


Vamos nos interiorizar e buscar a inspiração com os nossos amigos do plano maior, com o nosso amado irmão e mestre Jesus e com o nosso Pai Eterno, criador de tudo que há no mundo e no universo. Em gratidão a este Pai de amor e misericórdia vamos direcionar esta prece dizendo:

Pai Nosso

Pai Nosso que estais  em todos os lugares, com todos os Teus filhos, no céu de nossa alma, em que eu reconquisto a paz e a serenidade. Glorificado seja o Teu nome, porque reconheço o Teu amor, a Tua misericórdia, o Teu perdão. Nos auxilia para que possamos buscar o Teu reino de amor, de humildade, de bondade, de resignação, de compreensão das leis da vida, a fim de nos aproximarmos de Ti, da perfeição. Seja feita a Tua vontade, que é sublime e soberana até quando não a entendemos. Nos permita ter força, vontade e saúde para conquistarmos o pão físico e o espiritual de cada dia. Ilumina as nossas mentes para entendermos que precisamos ter o coração puro, para não magoarmos e nem guardarmos rancor. Perdoa as nossas ofensas e ajuda-nos a sermos misericordiosos como todos nossos irmãos. Que nossa fé sustente nosso espírito. Que possamos combater as nossas más tendências. E também termos o discernimento de saber optar pelos caminhos que nos conduzam ao Teu reino, que é muito falado, mas pouco compreendido, uma vez que o nosso mestre Jesus nos ensinou que o Teu reino é a sublimação de nossa individualidade, agora e para a eternidade. Ajuda-nos a sermos gratos por tudo que recebemos. Obrigado Pai, obrigado Jesus, obrigado abnegados amigos do bem.
(Com base em João Carlos-PE e Espanhol - Mônica de Medeiros).






sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

A Caixinha de Beijos

A Caixinha de Beijos


Certo dia, um homem chegou em casa e ficou muito irritado com sua filha de três anos. Ela havia apanhado um rolo de papel de presente dourado e literalmente desperdiçado fazendo um embrulho.

Porque o dinheiro andasse curto e o papel fosse muito caro, ele não poupou recriminações para a garotinha, que ficou triste e chorou.

Naquela mesma noite, o pai descobriu num canto da sala, no local onde a família colocara os presentes para serem distribuídos no dia de Natal, um embrulho dourado não muito bem feito.

Na manhã seguinte, logo que despertou, a menininha correu para ele com o embrulho nas mãos, abraçou forte o seu pescoço, encheu seu rosto de beijos e lhe entregou o presente.

Isto é pra você, paizinho! Foi o que ela disse.

Ele se sentiu muito envergonhado com sua furiosa reação do dia anterior. Mas, logo que abriu o embrulho, voltou a explodir. Era uma caixinha vazia.

Gritou para a filha: Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?

A criança olhou para ele, com os olhos cheios de lágrimas e disse:

Mas, papai, a caixinha não está vazia. Eu soprei muitos beijos dentro dela. Todos para você, papai.

O pai quase morreu de vergonha. Abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.

Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos. Sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.

* * *

De uma forma simples, cada um de nós, humanos, temos recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional de nossos pais, de nossos filhos, de nossos irmãos e amigos.

Entretanto, nem sempre nos damos conta. Estamos tão preocupados com o ter, com valores do mundo, que as coisas pequenas não são percebidas por nós.

Assim, a esposa não valoriza o ramalhete de flores do campo que o marido lhe enviou, no dia do aniversário. É que ela esperava ganhar uma valiosa joia e não aquela insignificância.

O marido nem agradece o fato da esposa, no dia em que comemoram mais um ano de casados, esperá-lo com um jantar simples, a dois, em casa. Ele estava esperando uma comemoração em grande estilo, ruidosa, cercado de amigos e muitos comes e bebes.

Os pais não dão importância para aquele cartão meio amassado que os pequenos trazem da escola, pintado com as mãos de quem apenas ensaia a arte de dominar as tintas e os pincéis nas mãos pequeninas.

Eles estão mais envolvidos com as contas que a escola está cobrando e acreditam que, pelo tanto que lhes custa a mensalidade escolar, os professores deveriam ter lhes enviado um presente de valor.

É, muitos de nós não encontramos os beijos na caixinha dourada. Só vemos a caixinha vazia.

* * *

O amor é feito de pequeninas coisas. Não exige fortunas para se manifestar.

Por vezes, é um ato de renúncia, como a daquele homem que no dia de Natal, em plena guerra, conseguiu apenas uma laranja para a ceia dele e da esposa.

Então a descascou, colocou em um prato, criando uma careta com os gomos bem dispostos e entregou para a esposa, com um beijo e um pedaço de papel escrito: Feliz Natal!

E ficou observando-a comer, com vagar, feliz por ver os olhos dela brilharem e ela se deliciar com a fruta tão rara naqueles dias, naquele local.

Com base na Redação do Momento Espírita, a partir de mensagem intitulada "A caixinha", assinada Bernadete.
Disponível em: <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=147&stat=3&palavras=caixinha&tipo=t>
Em 04.2.02020.

Os Três Conselhos

Os Três Conselhos



Um casal de jovens recém-casados, eram muito pobres e viviam de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa: "- Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e enquanto eu estiver fora, seja fiel a mim, que eu serei fiel a você".
Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto foi o seguinte:
"- Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. EU NÃO QUERO RECEBER O MEU SALÁRIO. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho".
Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou DURANTE VINTE ANOS, sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse: “- Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa”.
O patrão então lhe respondeu: “- Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou LHE DOU TRÊS CONSELHOS e NÃO lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos, se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me dê a resposta”.
Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:
“- QUERO OS TRÊS CONSELHOS”.
O patrão novamente frisou: “- Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro”.
E o empregado respondeu: “- Quero os conselhos”.
O patrão então lhe falou:
1º. NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida.
2º. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal.
3º. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se arrepender e ser tarde demais."
Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim: “- AQUI VOCÊ TEM TRÊS PÃES, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa”.
O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.
Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: “- Pra onde você vai?”
Ele respondeu: “- Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa estrada”.
O andarilho disse-lhe então: “- Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez, e você chega em poucos dias”.
O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.
Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se. Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se pra dormir. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu. Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha
ouvido.
O hospedeiro: “- E você não ficou curioso?”
Ele disse que não. No que o hospedeiro respondeu: “VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI VIVO, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal.”
O rapaz prosseguiu na sua longa Jornada, ansioso por chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada... já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.
Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho.
Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
Ao amanhecer, já com a cabeça fria, ele disse: “- NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E NEM O SEU AMANTE. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre FUI FIEL A ELA”.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira em seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então com as lágrimas nos olhos lhe diz: “- Eu fui fiel a você e você me traiu...”
Ela espantada lhe responde: “- Como? Eu nunca lhe traí, esperei durante esses vinte anos.”
Ele então lhe perguntou: “- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?”
E ela lhe disse: “- AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade”.
Então o marido entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomar café e comer juntos o último pão. APÓS A ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e ao abri-lo encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação.
* * *
Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade...
Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem o menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...
Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois...
Espero que você, assim como eu, não se esqueça desses três conselhos e não se esqueça também de CONFIAR (mesmo que a vida muitas vezes já tenha te dado motivos para a desconfiança).

(Desconheço a autoria).

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