Na jornada de luz
No caminho de fé viva,
Sob a luz que nos governa,
Não deixes de entesourar
As bênçãos da vida eterna.
Toda fortuna terrena
Em grandes teres e bens
Começa devagarinho
Em diminutos vinténs.
Assim também, vida afora,
As graças e os dons divinos
Principiam levemente
Nos serviços pequeninos.
Um sorriso de bondade,
No espinheiro da aflição,
Descobre fontes sublimes
De paz e consolação.
Uma gota de remédio,
Um bolo, um caldo, uma flor,
No copo da Humanidade,
São sementeiras de amor.
Um livro que nos melhore
E nos ensine a pensar
É luz acessa, brilhando
No rumo do Eterno Lar.
Uma visita fraterna
Que reconforte e que ajude
Faz milagres de esperança
E estímulos de saúde.
Um gesto de caridade
Apaga muitas feridas.
Um minuto de Evangelho
Pode salvar muitas vidas.
O silêncio generoso
Da desculpa de um momento
Pode evitar muitos anos
De conflitos e sofrimento.
De gota d'água o ribeiro
É a doce e clara união.
De segundos faz-se o tempo.
De migalhas faz-se o pão.
Quem se propõe atingir
Virtude, glória e beleza,
Encete a romagem santa
Na pequena gentileza.
Se pretendes alcançar
Os sóis da Excelsa Alegria,
Aprende a galgar, amando,
Os degraus de cada dia.
(XAVIER, Francisco Cândido. Do livro Caridade, de Casimiro Cunha).
Um minuto
“Num minuto apenas pode-se fazer sempre alguma coisa útil, como sejam:
Redigir um telegrama.
Escrever um bilhete fraterno.
Sobrescritar um envelope.
Dar um recado ao telefone.
Prestar uma informação.
Lavar uma peça de roupa.
Ofertar um copo de leite.
Cumprimentar alguém.
Limpar um móvel.
Regar uma flor.
Não despreze o minuto...
Empregue-o bem meu amigo, pois num minuto, você acaba de ler as informações desta página”.
(XAVIER, Francisco Cândido. Do livro Ideal espírita, Pelo Espírito de Valérium. Capitulo 26).
Procurando a verdade
(Casimiro Cunha)
Se buscas os bens do céu,
Leva o amor por companhia.
Sem amor, ninguém consegue
A luz da sabedoria.
Dirás: – “E a razão do mundo?”
E eu te digo, em pensamento:
– "É nula se não possui
As luzes do sentimento”.
Se procuras no invisível
Soluções ao teu estudo,
O amigo desencarnado
Não sabe, nem pode tudo.
Muita gente busca o Além,
No instante da experiência,
Com receio de escutar
As vozes da consciência.
Vens procurar a Verdade?
Ouve a minh’alma de irmão:
A verdade é Jesus Cristo.
A chave é o teu coração.
(Do cap. 75 do livro Cartas do Evangelho, ditado pelo Espírito de Casimiro Cunha e psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier).