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sábado, 8 de outubro de 2022

Evangeliza - Nossos sonhos

  Nossos sonhos


Ele era um jovem que morava no Centro Oeste dos Estados Unidos.
Por ser filho de um domador de cavalos, tinha uma vida quase nômade mas desejava estudar.
Perseguia o ideal da cultura. Dormia nas estrebarias, trabalhava os animais fogosos e nos intervalos, à noite, ele procurava a escola para iluminar a sua inteligência.
Em uma dessas escolas, certa vez, o professor pediu à classe que cada aluno relatasse o seu sonho. O que desejariam para suas vidas.
O jovem, tomado de entusiasmo, escreveu sete páginas. Desejava, no futuro, possuir uma área de 80 hectares e morar numa enorme casa de 400 metros quadrados. Desejava ter uma família muito bem constituída.
Tão entusiasmado estava, que não somente descreveu, mas desenhou como ele sonhava a casa, as cocheiras, os currais, o pomar. Tudo nos mínimos detalhes.
Quando entregou o seu trabalho, ficou esperando, ansioso, as palavras de elogio do seu mestre.
Contudo, três dias depois, o trabalho lhe foi devolvido com uma nota sofrível. Depois da aula, o professor o procurou e falou: – O seu é um sonho absurdo. Imagine, você é filho de um domador de cavalos.
Você será um simples domador de cavalos. Escreva sobre um sonho que possa se tornar realidade e eu lhe darei uma nota melhor.
O jovem foi para casa muito triste e contou ao pai o que havia acontecido.
Depois de ouvi-lo, com calma, o pai lhe afirmou: – O sonho é seu, meu filho, faça o que quiser… essa decisão é sua: – Persistir neste sonho ou procurar outro.
O jovem meditou e, no dia seguinte, entregou a mesma página ao professor.
Disse-lhe que ficaria com a nota ruim mas não abandonaria o seu sonho.
Esta história foi contada para várias crianças pelo dono de um rancho de 80 hectares, uma enorme casa de 400 metros quadrados e uma família muito bem constituída, próximo de um colégio famoso dos Estados Unidos, o qual empresta para crianças pobres passarem os fins de semana.
Depois de terminar a história, o dono do rancho revelou ser o jovem que teve a nota ruim, mas não desistiu do seu sonho.
E o mais incrível é que depois de 30 anos o professor daquelas crianças tem visitado com os seus alunos, aquela área especial. Um dia se apresentou, por ter identificado no proprietário o antigo aluno e confessou: – Fico feliz que o seu sonho tenha escapado da minha inveja. Naquela época eu era um atormentado. Tinha inveja das pessoas sonhadoras. Destruí muitas vidas. Roubei o sonho de muitos jovens idealistas. Graças a Deus, não consegui destruir o seu sonho, que faz bem a tantas vidas.
Como é bonito ter sonhos… sonhar é da natureza humana. Tudo que existe no mundo, um dia foi elaborado, pensado e meditado por alguém. Antes de ser concretizado em cimento, mármore, madeira ou papel… foi um sonho!!!

(autor desconhecido)

Evangeliza - O Lenhador e a Floresta (lenda árabe)

 O Lenhador e a Floresta (lenda árabe)

(história contada por Divaldo Pereira Franco em palestra)



Uma floresta verdejante, encravada nas montanhas, cortada por riachos cantantes, heras e flores, faziam a alegria de um pobre lenhador que vendia galhos secos, troncos de árvores carcomidos pelos anos, a fim de sustentar a família.
Dada à miséria em que vivia, orou a Deus com muita fé e esperança, pedindo auxílio.
Um peregrino passou pela porta de sua choupana miserável e lhe sugeriu:
– Homem, entra na floresta!
Meditou um pouco na frase do ermitão e resolveu entrar na floresta, a fim de explorá-la.
Como era uma floresta de difícil acesso, ainda virgem, entrou com cautela. Observando, porém, a beleza da mata, com suas árvores vetustas e frondosas, enfeitadas por orquídeas raras, agora totalmente floridas, na festa da primavera, sentiu-se encorajado.
Caminhando um pouco mais encontrou uma grande reserva de árvores de mogno e jacarandá consideradas madeiras nobres. Entusiasmado com a novidade, serrou alguns toros e vendeu-os na cidade. Acenado pelo lucro, organizou uma madeireira, utilizando o belo material.
Pouco a pouco foi saindo da miséria e tornou-se um próspero comerciante. Contava, então, quarenta anos de idade.
Lembrou-se do sacerdote, e entrou novamente na floresta, indo um pouco mais além. Desta vez encontrou em seu seio uma bela mina de prata. Ele foi então ao cartório da cidade e descobriu que se tratava de terras devolutas, não tinham proprietário. Apressou-se em registrá-la e passou a administrar o rendoso negócio.
Agora era um rico comerciante de madeiras finas e de prata. Contava cinqüenta anos de idade.
Alguns anos depois, agradecia a Deus em oração, quando ouviu novamente a voz que lhe dizia: – Homem, entra na floresta!
Agora, com máquinas apropriadas e pessoal qualificado, embrenhou-se na mata e encontrou precioso tesouro aurífero.
Tornou-se rico e famoso, sua família possuía luxo e conforto. Tudo mudara em sua vida.
O seu coração, então, estava fatigado pelas comodidades mundanas, pelo supérfluo que pesava em sua alma, pelas exigências do mundo de negócios. Não havia encontrado a paz. Contava setenta anos de idade.
Ele começou a ter problemas e várias amarguras. Estava cansado de tantas exigências e cobranças.
Ele lamentava e lembrou-se de sua vida simples e humilde, quando ele era um modesto lenhador, mesmo com dificuldades, tinha paz, o amor da mulher e a dedicação dos filhos.
Ao orar e meditar profundamente, ouviu novamente aquela voz: – Homem, entra na floresta!
Todavia, desta vez, desejoso de encontrar-se com Deus e consigo mesmo, na busca da paz, entendeu melhor a mensagem, entrou na floresta da alma e lá encontrou tudo de que necessitava, acalmando o coração. Este homem mergulhou no abismo de si mesmo e encontrou os caminhos que o levaram a plenitude. Porque o sentido da vida não é ter, mas ser. Não importa os bem que acumulamos. Então ele agradeceu a Deus os bens, distribuiu-os com familiares e sócios. Recolheu-se a vida interior e encontrou a pedra mais preciosa de todas aquelas que havia reunido, nos cofres, guardadas nos bancos: a pérola da paz.



O Lenhador e a raposa



Era uma vez um lenhador que acordava bem cedinho, aos primeiros raios do sol. Trabalhava o dia inteiro, cortando lenha, e só parava no fim da tarde. Ele tinha uma bela filha pequena e uma raposa, sua amiga, a qual tratava como bicho de estimação e era de sua total confiança. Todos os dias o lenhador saia para trabalhar e deixava a raposa brincando com sua filhinha.
Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador, porém, alertavam-no e diziam-lhe que a raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era digna de confiança. O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem, que a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:
- Lenhador, abra os olhos! A raposa vai devorar sua filhinha. Quando sentir fome, comerá a criança.
Um dia, o lenhador exausto por causa do serviço pesado, ao chegar em casa viu a raposa, abanando a cauda, feliz como sempre, saindo do quarto da criança e, ao lado da porta, um rastro de sangue. O animal tinha a boca totalmente ensanguentada. O lenhador tremeu, suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou uma machadada na cabeça da raposa.
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou sua filhinha no berço, dormindo tranquilamente e, ao lado do berço, uma cobra gigante já morta. O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. E chorou. Chorou. Chorou muito.

(História baseada na fábula de Esopo).


O Lenhador honesto


Há muito tempo, numa floresta verdejante e silenciosa, próximo a um riacho de águas cristalinas e espumantes corredeiras, vivia um pobre lenhador que trabalhava muito para sustentar a família. Todos os dias, empreendia a árdua caminhada floresta adentro, levando ao ombro seu afiado machado. Partia sempre assobiando contente, pois sabia que enquanto tivesse saúde e o machado, conseguiria ganhar o suficiente para comprar todo o pão que a família precisava.
Um dia, estava ele cortando um enorme carvalho perto do rio. As lascas voavam longe e o barulho do machado ecoava na floresta com tanta força que parecia haver uma dúzia de lenhadores trabalhando.
Passado algum tempo, resolveu descansar um pouco. Recostou o machado na árvore e virou-se para sentar, mas tropeçou numa raiz velha e retorcida, e antes que pudesse pegá-lo, o machado caiu pela ribanceira abaixo, indo parar no rio!
O pobre lenhador esquadrinhou as águas tentando encontrar o machado, mas aquele trecho era fundo demais. O rio continuava correndo com a mesma tranquilidade de sempre, ocultando o tesouro perdido.
- O que hei de fazer? Perdi o machado! Como vou dar de comer aos meus filhos? - gritou o lenhador.
Mal acabara de falar, surgiu de dentro do riacho uma bela mulher.
Era a fada do rio que viera até a superfície ao ouvir o lamento.
- Por que você está sofrendo tanto? - perguntou, em tom amável. O lenhador contou o que acontecera e ela mergulhou em seguida, tornando a aparecer na superfície segundos depois com um machado de prata.
- É este o machado que você perdeu?
O lenhador pensou em todas as coisas lindas que poderia comprar para os filhos com toda aquele prata! Mas o machado não era dele, então balançou a cabeça dizendo:
- Meu machado era de aço.
A fada das águas colocou o machado de prata sobre a barranco do rio e tornou a mergulhar. Voltou logo e mostrou outro machado ao lenhador:
- Talvez este machado seja o seu?
- Não é, não! Esse é de ouro! Vale muito mais do que o meu.
A fada das águas colocou o machado de ouro sobre a barranca do rio. Mergulhou mais uma vez. Tornou a subir à tona. Desta vez, trouxe o machado perdido.
- Esse é o meu! É o meu, sim; sem dúvida!
- É o seu - disse a fada das águas, - e agora também são seus os outros dois. São um presente do rio, por você ter dito a verdade.
E à noitinha, o lenhador empreendeu a árdua caminhada de volta para casa com os três machados às costas, assobiando contente e pensando em todas as coisas boas que eles iriam trazer para sua família.

(Extraído do Livro das Virtudes de Willian J. Bennett - Editora Nova Fronteira).


Entendendo o texto:

01 – O lenhador levava uma vida difícil, mas trabalhava com alegria porque podia sustentar sua família. O que representa o macho para o lenhador?
      Ele tirava seu sustento e o da família através dele. É um tesouro.

02 – Cansado, o lenhador interrompeu seu trabalho por um instante. Nesse momento, ele tropeçou na raiz e esbarrou no machado que, colocado junto a uma árvore, caiu no rio. O que se pode observar quanto à reação do lenhador, ao perder o machado?
      Ele ficou preocupado com a perda do machado porque era o sustento da família, sendo um pai responsável.

03 – Antes de trazer à realidade o machado de aço do lenhador, a fada do rio mostrou-lhe um machado de prata. Por que ela agiu dessa forma?
      Ela queria provar a honestidade do lenhador.

04 – Na segunda vez que mergulhou no rio, a fada trouxe um machado de ouro, indagando ao lenhador se seria aquele o machado perdido. Por quê?
      Ela queria provar novamente a honestidade do lenhador, porque seria um machado de ouro, sendo mais valioso.

05 – O lenhador sabia que poderia ficar rico se mentisse para a fada dizendo que o machado de prata ou o de ouro era o que ele perdera. Por que ele disse a verdade?
      Porque ele era honesto, não queria mentir e preferia uma vida humilde, honrada e em paz com sua consciência.

06 – A alegria do lenhador ao rever seu próprio machado só se torna maior quando ele recebe de presente os machados de prata e de ouro. Qual é o ensinamento/moral que essa narrativa transmite?
     A verdade é uma virtude que deve ser praticada e assim será recompensada.

07 – Na história que você leu, não há moral, mas há algumas 'pistas' no texto que permitem identificar a construção de um ensinamento moral. Qual é a pista de um ensinamento moral que pode ser identificada nesse texto?
      O título já diz que o lenhador era honesto, ou seja, a moral da pessoa.

08 – Quando se passou essa história?
      Não há um tempo preciso. O texto informa que foi “há muito tempo”.

09 – Em que lugar se passam os acontecimentos da história?
      Em uma floresta verdejante e silenciosa, próximo a um riacho de águas cristalinas e espumantes.

10 – Que informações sobre o lenhador o texto traz?
      O lenhador era pobre, trabalhava muito para sustentar a família e era honesto.



quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Evangeliza - A fábula do burro

 A fábula do burro



Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.
O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra!  que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.
A vida vai lhe jogar muita terra nas costas. Principalmente se já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que lhe jogam para seguir adiante...!!!
Recorde-se das 5 regras para ser feliz: 
1. Liberte o seu coração do ódio. 
2. Liberte a sua mente das preocupações. 
3. Simplifique a sua vida. 
4. Dê mais e espere menos. 
5. Ame-se mais e...aceite a terra que lhe jogam. Ela pode ser a solução, não o problema.

(Desconheço a autoria).


terça-feira, 30 de agosto de 2022

Evangeliza - A Benção do Trabalho

 A Benção do Trabalho

(Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco)



Sob pretexto algum te permitas a hora vazia.
Justificando cansaço ou desengano, irritabilidade ou enfado, desespero íntimo ou falta de estímulo, evita cair no desânimo que abre claros na ação do bem, favorecendo a inutilidade e inspirando as idéias perniciosas.
Se supões que todos se voltam contra os teus propósitos superiores, insiste na atividade, que falará com mais eficiência do que tuas palavras.
Coagido pela estafa, muda de atitude mental e renova a tarefa, surpreendendo-te com motivação nova para o prosseguimento do ideal.
Vitimado por injunções íntimas, perturbadoras, que se enraízam no teu passado espiritual, redobra esforços e atua confiante.
O trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porqüanto conquista valores incalculáveis com que o espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade.
O momento perigoso para o cristão decidido éo do ócio, não o do sofrimento nem o da luta áspera.
Na ociosidade surge e cresce o mal. Na dor e na tarefa fulguram a luz da oração e a chama da fé.
Maledicências e intrigas, vaidades e presunções, calúnias e boatos, despeito e descrédito, inquietação e medo, pensamentos deprimentes e tentações nascem e se alimentam durante a hora vazia.
Os germes criminógenos de muitos males que pesam negativamente sobre a economia da sociedade se desenvolvem durante os minutos de desocupação e ociosidade.
Os desocupados jamais dispõem de tempo para o próximo, atarantados pela indolência e pela inutilidade que fomentam o egoísmo e desenvolvem a indiferença.

O trabalho se alicerça nas leis de Amor que regem o Universo.
Trabalha o verme no solo, o homem na Terra e o Pai nas Galáxias.
A vida é um hino à dinâmica do trabalho.
Não há na Natureza o ocio.
O aparente repouso das coisas traduz a pobreza dos sentidos humanos.
A vida se agita em toda parte.
O movimento é lei universal em tudo presente.

Não te detenhas a falar sobre o mal. Atua no bem.
Não te escuses à glória de trabalhar pelo progresso de todos, do que resultará a tua própria evolução.
Cada momento sabiamente aproveitado adiciona produtividade na tua sementeira de esperança.
O trabalho de boa procedência em qualquer direção produz felicidade e paz.
Dele jamais te arrependerás.
Não esperes recompensa pela sua execução.
Produze pela alegria de ser útil e ativo, içando o coração a Jesus, que sem desfalecimento trabalha por todos nós, como o Pai Celeste que até hoje também trabalha.


(FRANCO, Divaldo Pereira. Livro: Leis Morais da Vida. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Capítulo 7 - A Benção do Trabalho).


A Bênção do Trabalho
(Meimei por Chico Xavier do livro: Pai Nosso)


É pela bênção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos.
Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho de terra onde a Providência Divina nos situou.
Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade, e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariaremos o respeito e a cooperação dos outros.
Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a Humanidade nem retribui a dignidade da pátria amorosa que lhe serve de Mãe.
O trabalho é uma instituição de Deus.

* * *

SENDA DE PERFEIÇÃO
Quem move as mãos no serviço,
Foge à treva e à tentação.
Trabalho de cada dia
É senda de perfeição.


(XAVIER, Francisco Cândido. Mensagem do livro: "Pai Nosso". Ditado pelo Espírito de Meimei.  Edição FEB).





"Se estiver passando pelo inferno, continue caminhando".
(Winston Churchill).
As dificuldades irão passar e você irá vencer.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Evangeliza - LIBERDADE EM JESUS

 LIBERDADE EM JESUS




“Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão.” – Paulo. (GÁLATAS, 5:1).

Disse o apóstolo Paulo, com indiscutível acerto, que “para a liberdade Cristo nos libertou”.

E não são poucos aqueles que na opinião terrestre definem o Senhor como sendo um revolucionário comum.

Não raro, pintam-no à feição de petroleiro vulgar, ferindo instituições e derrubando princípios.

Entretanto, ninguém no mundo foi mais fiel cultor do respeito e da ordem.

Através de todas as circunstâncias, vemo-lo interessado, acima de tudo, na lealdade a Deus e no serviço aos homens.

Não exige berço dourado para ingressar no mundo.

Aceita de bom grado a infância humilde e laboriosa.

Abraça os companheiros de ministério, quais se mostram, sem deles reclamar certidão de heroísmo e de santidade.

Nunca se volta contra a autoridade estabelecida.

Trabalha na extinção da crueldade e da hipocrisia, do simonismo e da delinqüência, mas em momento algum persegue ou golpeia os homens que lhes sofrem o aviltante domínio.

Vai ao encontro dos enfermos e dos aflitos para ofertar – lhes o coração.

Serve indistintamente.

Sofre a incompreensão alheia, procurando compreender para ajudar com mais segurança.

Não espera recompensa, nem mesmo aquela que surge em forma de simpatia e entendimento nos círculos afetivos.

Padece a ingratidão de beneficiados e seguidores, sem qualquer ideia de revide.

Recebe a condenação indébita e submete-se aos tormentos da cruz, sem recorrer à justiça.

E ninguém se fez mais livre que Ele – livre para continuar servindo e amando, através dos séculos renascentes.

Ensinou-nos, assim, não a liberdade que explode de nossas paixões indomesticadas, mas a que verte, sublime, do cativeiro consciente às nossas obrigações, diante do Pai Excelso.

Nas sombras do “eu”, a liberdade do “faço o que quero” freqüentemente cria a desordem e favorece a loucura.

Na luz do Cristo, a liberdade do “devo servir” gera o progresso e a sublimação.

Assimilemos do Mestre o senso da disciplina.

Se quisermos ser livres, aprendamos a obedecer.

Apenas através do dever retamente cumprido, permaneceremos firmes, sem nos dobrarmos diante da escravidão a que, muitas vezes, somos constrangidos pela inconseqüência de nossos próprios desejos.

(XAVIER, Francisco Cândido. Livro: Palavras de Vida Eterna. Ditado pelo Espírito Emmanuel).

sábado, 30 de julho de 2022

Evangeliza - Inteligência e Amor - Chico Xavier - Um homem chamado amor

Inteligência e Amor


Amigos, Jesus nos abençoe!

A inteligência humana conseguirá atingir as maiores realizações:

Poderá conhecer a estrutura de outros mundos;

construir no piso dos mares;

escalar os mais altos montes;

interferir no código genético das criaturas;

decifrar os segredos da vida cósmica;

penetrar os domínios da mente e controlá-los;

inventar os mais sofisticados aparelhos que propiciem o reconforto;

criar estatutos para o relacionamento social e transformá-los, segundo as suas próprias conveniências;

levantar arranha-céus ou materializar as mais arrojadas fantasias…

Entretanto, nunca poderá alterar as leis fundamentais de Deus e nem viver sem amor.

(Emmanuel).


(Mensagem de Emmanuel psicografada por Francisco Cândido Xavier no programa "Sexta Super Especial" da TV Globo, no dia 23 de maio de 1980, às 21 horas, em homenagem à Chico Xavier: UM HOMEM CHAMADO AMOR. O nome do programa que surgia como apoio e divulgação à campanha para indicação de Chico Xavier ao Prêmio Nobel da Paz).


À Sombra do Abacateiro

 
À sombra do abacateiro em 11 de setembro de 1982 falando sobre a lição do jugo leve, Chico Xavier contou o seguinte diálogo entre um pastor de ovelhas e um aprendiz, lição que vale a pena recordar sempre:-Se uma ovelha cair na fossa, o que você fará?
O pastor respondeu: - Eu a tiro e carrego.
- Mas e se a ovelha se machucar, se estiver ferida? - tornou o aprendiz.
- Eu a curo e, mesmo se estiver sangrando, eu a carrego - retrucou o pastor.
O aprendiz pensou demoradamente e indagou, por fim:
- Mas e se a ovelha fugir para muito longe, léguas e léguas?
O pastor, zeloso e experimentado, fitando o grande rebanho que pastava no vale, respondeu: - Eu não posso ir atrás, porque eu não posso deixar todo o rebanho por causa de uma rebelde... Eu mando o cão buscá-la...
E Chico concluiu: A mesma coisa faz o Cristo, diante de nós, quando nos afastamos do caminho certo, léguas e léguas. Ele não vai atrás, mas vai o cão, que é o sofrimento...!
(Hilárias e Sábias Lições de Chico Xavier -Carlos A. Baccelli).




domingo, 24 de julho de 2022

Evangeliza - Carta aos Mestres

 CARTA AOS MESTRES

(Casimiro Cunha)



Meu amigo, tu que vives
No santo esforço do ensino,
Estás a criar um mundo
Num cérebro pequenino.

Guarda, em tudo, por modelo
Aquele Mestre dos mestres,
Que é o amor de todo o amor
Na luz das luzes terrestres.

Se existem pais na matéria
Do organismo terrenal,
Tu formas os pais do mundo
Na senda espiritual.

Prepara-te na tarefa
Com o auxílio de Jesus,
Que faças em teus ensinos
Cada vez mais vida e luz.

Depois das mães devotadas,
É a ti que o Cristo confia
A missão da caridade
Que instrui, remodela e guia.

Não te lembras do Evangelho?
Seu roteiro ainda é o nosso,
Um cego guiando cegos
Cai sempre dentro do fosso.

Cada lição de teus lábios,
Seguida do bom exemplo
É uma coluna divina,
Sustentáculo de um templo.

Muita vez, és responsável,
ante a justiça do Além,
Se deixaste de ensinar
As puras noções do Bem.

Se te desvias do mundo,
Na estrada das tentações,
Podes cair, arruinando
Centenas de corações.

Mas, se te elevas, criando
Luzes novas da Verdade,
Caminharás para Deus
Em santa felicidade.

Tem zelo contigo próprio,
Embora as pedras, o espinho...
Há muitos irmãos na Terra
Com os olhos no teu caminho.

Nas lições de cada dia,
Busca ensinar, com perdão,
Guarda acima dos compêndios
O livro do coração.

Acolhe a todos. A idade
Não representa saber,
Ampara o velhinho rude
Desejoso de aprender.

Meu amigo, Deus te ajude
A entender o Bom Pastor.
Que sejas sobre este mundo
O Mensageiro do Amor.




ATENDE A JESUS
(Casimiro Cunha)

Todo apelo da verdade,
Do amor, da consolação,
É Jesus que te procura
À porta do coração.

Já pensaste? A mão do Mestre
Que te alivia e te acalma,
Custou muito a despertar
O íntimo de tua alma.

Muita vez, foi necessário
Que visses miséria e dor,
A fim de experimentares
Os bens de Nosso Senhor.

Atende à voz de Jesus.
Condição? Trabalho? Idade?
Nada empana, sobre a Terra,
A luz da boa vontade.

Busca vibrar no Evangelho,
Reforma-te, sem alarde.
Atende agora. Amanhã
Talvez seja muito tarde.

(XAVIER, Francisco Cândido. Cartas do Evangelho. Ditados pelo Espírito Casimiro Cunha).


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