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domingo, 11 de setembro de 2016

Evangelhização - A Jarra de Cristal - Perdão

A Jarra de Cristal




Valter era um menino cumpridor de seus deveres, porém, irredutível às coisas a seu ver erradas.
Muito estudioso, não falta um dia sequer à escola.
Sempre prestativo aos sue colegas, mas não perdoava ninguém se uma de sua coisas perdesse, se extraviasse ou se quebrasse.
Por isso, os meninos de sua classe evitavam pedir a ele qualquer material escolar.
Certo dia, Mário, um menino muito pobre, necessitou de um apontador de lápis e Valter prontificou-se a emprestar-lhe o seu.
De repente o apontador quebrou nas mãos do amigo.
Valter ficou furioso, enquanto Mário implorava, em vão, o seu perdão. O dono do apontador exigia receber um novo.
O pobre Mário chorava dizendo:
- Meus pais são pobres! Não tenho condições para comprar um apontador novo!
Chegando em casa, ainda revoltado, Valter contou a sua mãe o que acontecera. Ela aconselhou o filho a desculpar o amigo.Porém, ele não podia admitir o perdão.
Á noite, na hora de jantar, Valter foi servi-se de suco e ao colocar a jarra na pia, ela caiu e quebrou-se.
A mãe aproveitando a oportunidade para ensinar o filho, falou lhe severamente:
- O que você fez! Exijo que compre uma jarra nova, amanhã mesmo! Era uma jarra de cristal, que fazia parte de um conjunto de lindos copos.
O menino assustado, exclama:
- Comprar? Mas eu não tenho dinheiro! Não vou encontrar outra igual. Perdoe-me, mamãe, perdoe-me!
- Você também não perdoou seu companheiro! Ele também não pode comprar outro apontador!
Valter engasgou, não conseguia mais falar, o seu coração batia aceleradamente. Percebia como havia agido errado!
Sua mãe, então, se aproximava dos cacos da jarra e lhe diz bondosamente:
- Aproveite bem, meu filho, esta lição. Na vida temos necessidade de avaliar sempre as situações que exigem compreensão e perdão. Nem sempre as pessoas tem a intenção de nos prejudicar.
No dia seguinte, ao chegar à escola, viu Mário que, receoso, ficou longe.
Valter foi ao encontro do amigo e, sorridente, falou-lhe:
Perdoe-me pelo que fiz ontem. Eu não sabia o mal que lhe causava! Só agora entendo o que você passou.
Mário respirou aliviado e perguntou:
- não preciso comprar um apontador novo para você?
Valter, mais compreensivo diz:
- Já tenho outro apontador e quando você necessitar apontar o lápis, terei o imenso prazer em emprestá-lo.
Assim, os dois amigos, felizes, entraram na sala para mais um dia de aula.



Disponível em: <http://maritapianaro.blogspot.com.br/2014/07/perdao.html>

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